16 jan, 2022 - 22:12 • Lusa
O líder socialista alertou hoje para as "aventuras em que a direita quer lançar o país", confiando "pelo menos uma parte das contribuições" sociais nos mercados financeiros, em vez de deixar a Segurança Social a cargo do Estado.
"Não queremos nem podemos querer as aventuras em que a direita quer lançar o país, de confiar pelo menos uma parte das contribuições de todos nós para serem geridas pelos mercados financeiros. Os açorianos na diáspora sabem o que aconteceu a milhares de americanos, quando o mercado faliu e pensões deixaram de estar garantidas", afirmou António Costa.
O secretário-geral do PS apresentou hoje a vitória(...)
Costa defendeu uma "segurança social pública", para ser para "todos e todas as gerações", assegurando que "daqui a 50 ou 100 anos o Estado está cá para garantir o sistema". .
Noutra crítica à direita, o secretário-geral socialista defendeu que este não é o tempo para "adiar a subida do salário mínimo nacional ou congelar a descida do IRS".
"Não tenham ilusões. Quem não quer subir o salário mínimo muito menos quer subir o salário médio", sustentou, assegurando que, da parte do PS, "a subida do salário mínimo é mesmo um início para a subida dos salários médios".
O secretário-geral socialista avisou ainda que o "combate sem tréguas à corrupção" não pode ser travado com as tentativas da direita "de controlar a autonomia do Ministério Público", defendidas a propósito da reforma da Justiça. .
O secretário-geral do PS afirmou hoje, nos Açores,(...)
"Este não é o tempo para novas aventuras, onde, a propósito da reforma da Justiça, o que verdadeiramente se pretende, a única intenção, é assegurar o controlo do poder político sobre a autonomia do Ministério Público, fragilizando a capacidade das autoridades judiciárias darem um combate sem tréguas à corrupção", afirmou.
De acordo com Costa, esse combate à corrupção "não pode ser travado com tentativas de controlar a autonomia do Ministério Público".
Na apresentação dos candidatos da lista do PS pelo círculo eleitoral dos Açores às eleições legislativas, Costa sustentou ainda que "este é o tempo de progresso e não de retrocesso". .
"Queremos garantir um Serviço Nacional de Saúde [SNS] cada vez mais forte, mas que seja universal, público, e tendencialmente gratuito", frisou. .
"Não queremos, como a direita quer, um SNS onde a classe média seja obrigada a pagar os cuidados de saúde", vincou.