21 jan, 2022 - 14:45 • André Rodrigues , Rosário Silva
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Rui Rio disse esta sexta-feira que o líder do PS lá sabe quem “mete dentro da sala”. O presidente do PSD, em campanha pela Figueira da Foz, reagia à declaração da campeã olímpica Rosa Mota que, esta manhã, numa ação de apoio a António Costa, chamou Rui Rio de “nazizinho”.
“Eu nem vou conferir grande importância porque acho que é dar importância demais a quem não a deve ter. Agora, não é essa a forma de se fazer campanha nem politica. A minha não é, mas o doutor António Costa é que sabe quem mete dentro da sala”, declarou, aos jornalistas, o líder social-democrata.
Para o candidato a primeiro-ministro, a expressão de Rosa Mota é reveladora da qualidade das pessoas que integram a campanha do PS e revela falta de confiança dos socialistas na vitória de 30 de janeiro.
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O presidente do PSD cancelou esta sexta-feira um c(...)
“Que há uma falta de confiança na sua vitória e que essa falta de confiança é que os leva, depois, a fazer este tipo de politica mais baixa, isso é, mas as eleições são assim mesmo. Só no domingo é que sabemos quem vai ganhar e eu estou convencido que o PSD tem todas as condições para vencer as eleições”, argumentou.
O líder social-democrata referiu que a “campanha do PS e do doutor António Costa, toda ela está feita na base de tentar deturpar o que eu digo e não procurar defender as suas próprias propostas e quando defende as suas próprias propostas é um orçamento que chumbou e nem sei como é que ele o quer fazer passar no caso de ganhar as eleições, e depois chegam ao extremo de juntar numa sala um tipo de pessoas e o que sai de lá, desse tipo de pessoas, é que é um insulto, como é lógico”.
Rui voltou a desacreditar as sondagens, mesmo aquelas que apontam para uma tendência de crescimento constante do seu partido.
“Eu sinto o PSD a subir de há uns meses para cá, não é há 15 dias, três semanas. A campanha tem o seu efeito, mas não é apenas o efeito da campanha. Isto é um efeito que é um desgaste muito grande da governação do PS e de António Costa, e as pessoas a entenderem isso”, considerou.
Lembrando a sua experiência enquanto presidente da Câmara Municipal do Porto, afirmou que “para haver um entendimento” por parte das pessoas, “o tempo é o aliado que nós temos”.