23 jan, 2022 - 15:19 • André Rodrigues com Redação
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O presidente do PSD, Rui Rio, mostra-se cada vez mais convicto da vitória a 30 de janeiro.
Este domingo, nas ruas de Guimarães, com milhares de participantes, o líder do PSD acusou o peso da responsabilidade e, perante o apoio que diz sentir nas ruas, assume a vitória como o resultado mais provável de hoje a uma semana.
"De hoje a oito, vamos ter uma grande vitória nas eleições. Cada vez isso parece mais claro em face do apoio. Este apoio aqui é muito grande, mas é o apoio que eu tenho encontrado pelo país todo por onde já tenho passado. E estou convencido que esse apoio será maior nesta semana. E por isso estou convencido de que teremos uma grande vitória e vamos conseguir começar a mudar Portugal", disse o líder social-democrata.
Rio voltou a atacar o seu principal adversário, acusando Costa de preferir deturpar as propostas do PSD, optando por uma " campanha negativa", que encara como sinal de que o desânimo começa a instalar-se nas hostes socialistas.
"O dr. António Costa já não consegue ir lá pela positiva. Já está a baixar os braços e, então, segue a estratégia do 'votem em nós, porque eles ainda são piores do que nós'. Mas nós não queremos seguir uma estratégia dessas. Temos de seguir uma estratégia pela positiva, com propostas concretas. Ninguém consegue governar melhor o país ou tem um melhor programa a dizer mal dos outros. Dizer mal dos outros não é programa para nada."
Esta manhã, em Guimarães, foi notada a presença muito discreta de José Pedro Aguiar Branco, apoiante de Paulo Rangel.
Rui Rio e Aguiar Branco não chegaram a trocar cumprimentos, mas o antigo ministro da Justiça expressou o seu apoio e, questionado sobre o comportamento do líder do PSD, disse que Rio vencerá as eleições, não por ser parecido com alguém, nomeadamente com Cavaco Silva, mas pelo que vale enquanto candidato.
"O dr. Rui Rio já é por demais conhecido na sua maneira de ser e na sua forma de estar. É ele, não é a imitação de ninguém. E vai ser ele quem vai ganhar as eleições, não é por ser parecido com alguém. É porque ele é próprio, genuíno, há quem goste mais, há quem goste menos. Mas é essa dimensão da frontalidade e da transparência que vai fazer com que ele ganhe as eleições."