27 jan, 2022 - 00:17 • Lusa
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O presidente do CDS-PP considerou hoje que "parece que o PS já está a virar a página do "costismo"" e a preparar-se para ser oposição, acusando os socialistas de terem entrado numa "lógica fratricida".
"Ontem, Pedro Nuno Santos recebeu António Costa aqui no distrito de Aveiro e foi curioso notar que falou durante 15 minutos e não foi capaz de referir uma única vez o nome do candidato do PS a primeiro-ministro", afirmou Francisco Rodrigues dos Santos.
Para o presidente do CDS-PP, "isto é verdadeiramente sintomático, porque parece que o PS já está a virar a página do "costismo", já se está a preparar para ser oposição e já está a entrar numa lógica fratricida, de guerras internas".
O líder centrista discursava num jantar-comício num pavilhão desportivo em Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro, iniciativa no âmbito da campanha para as eleições legislativas de domingo.
"Há uma coisa que já cheira por todo o Portugal, é que vamos mesmo mudar de página, vamos mesmo derrotar o socialismo e o CDS estará dentro dessa maioria de direita que irá governar Portugal", defendeu Rodrigues dos Santos.
O presidente do CDS disse também que os socialistas "já assumem a derrota nas eleições legislativas, já estão a preparar o próximo ciclo".
Pedro Nuno Santos, ministro, dirigente socialista e apontado como potencial sucessor de António Costa na liderança do PS, é cabeça de lista pelos socialistas no círculo de Aveiro.
Francisco Rodrigues dos Santos afirmou também que o dirigente socialista "cria um delírio na extrema-esquerda, que está desejosa para que ele substitua António Costa para formar uma "geringonça" mais musculada para conduzir Portugal a um maior atraso e retrocesso económico e social".
No seu discurso, o presidente do CDS-PP aconselhou também o ministro das Infraestruturas e da Habitação a "pedir desculpa pelas birras, pelas gestões ruinosas, pelos buracos negros que têm consumido milhares de milhões de euros a todos os contribuintes".
"As birras de Pedro Nuno Santos, as suas gestões ruinosas têm-se transformado em buracos negros para os nossos contribuintes, como acontece no caso da TAP", apontou, considerando que a companhia aérea "só serve uma parte muito ínfima do povo português", mas todos os contribuintes foram "chamados a pagar".