28 jan, 2022 - 17:14 • Lusa
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O presidente do PSD, Rui Rio admitiu hoje que David Justino, Joaquim Miranda Sarmento e Arlindo da Cunha são nomes ministeriáveis, caso venha a formar governo, mas não quis confirmar se serão mesmo ministros se ganhar as eleições de domingo.
Questionado pelos jornalistas sobre se estes três nomes seriam ministeriáveis para as pastas, respetivamente, da Educação, Economia e Finanças e Agricultura, Rui Rio disse que qualquer um “está certo” e que até poderia referir “uma série deles mais”, embora sem confirmar se serão efetivamente ministros se formar governo.
“Ministeriável eu entendo como tendo possibilidade de o ser e capacidade para o ser. E isso estou a dizer que sim, esses nomes que referiu, se quiser referir mais, também poderei dizer que sim, que há mais. Agora, quem é e quem vai ser, isso não vou divulgar (…) Não vejo necessidade de divulgar, e até porque não tenho também esses nomes completamente fechados na cabeça, e mais ainda até porque ainda não ganhei as eleições e não quero pôr o carro à frente dos bois", declarou.
Rui Rio falava aos jornalistas após uma visita à Liga dos Bombeiros Portugueses, em Lisboa, onde ouviu o presidente António Nunes queixar-se de que os vários problemas que afetam atualmente as corporações bombeiros estão mais relacionadas com falta organização do que com problemas financeiros.
"Se me pergunta, foi assim a sua pergunta, nomes ministeriáveis, se me fala em nomes ministeriáveis, qualquer dos que referiu está certo, e poderia referir uma série deles mais, que não é muito difícil de ir descobrindo. Uma coisa é nomes ministeriáveis, diferente é eu dizer quem são os ministros em concreto, no caso de ganhar as eleições”, frisou.
Questionado sobre se o facto de não confirmar se estas pessoas seriam efetivamente ministros num governo PSD se deve a estar menos confiante, Rui Rio negou que esteja menos confiante nos resultados das eleições de domingo, dizendo que não é “triunfalista”.
Da visita à Liga dos Bombeiros Portugueses, Rui Rio seguiu para um almoço com a Confederação do Turismo de Portugal, num hotel em Lisboa, de onde se dirigirá para a baixa da cidade, onde fará a descida do Chiado, encerrando a campanha eleitoral.