30 jan, 2022 - 13:09 • Redação com Lusa
Veja também:
O secretário-geral do PS apelou a que todos participem na "festa da democracia", defendendo que existem condições de segurança para votar. Também admitiu não ter opinião formada sobre o eventual fim do dia de reflexão.
António Costa falava aos jornalistas, com os seus dois cães pela trela, ao acompanhar a mulher no exercício do seu direito de voto numa escola em Benfica. O líder do PS e primeiro-ministro votou antecipadamente em mobilidade há uma semana, no Porto.
"Espero sobretudo que todas as pessoas se sintam seguras para poderem exercer o seu direito de todo, todas as medidas foram tomadas por todas as freguesias para que todos possam votar com segurança. O grande apelo que faço é que as pessoas participem neste momento, que é de festa da democracia, em que cada cidadão e cidadã decide o futuro do país", afirmou o socialista que votou na passada semana em mobilidade.
Garantiu estar sereno, tranquilo e confiante. “É o momento em que são os portugueses que têm de fazer a sua parte - que é votar.”
Lembrou que como o Presidente da República disse “estas eleições são muito decisivas e cada voto conta”.
Quanto ao elevado nível de abstenção que marcam as eleições nacionais, Costa admitiu que os dirigentes políticos não estão a conseguir gerar “suficiente convicção nas pessoas de que o voto é realmente importante na eleição”.
Quanto à reponderação pedida no sábado pelo Presidente da República acerca do dia de reflexão na véspera das eleições, Costa disse não ter uma opinião formada. "Para lhe ser sincero, não tenho opinião formada sobre essa matéria, sempre me habituei a que fosse assim, é difícil ver o que ganhamos muito com isso. No fundo, era mais um dia de campanha", afirmou, acrescentando que "seria complicado" mudar as eleições de domingo para sábado, já que há muito mais pessoas a trabalhar nesse dia.
"Não é uma questão sobre a qual tenha opinião firme", reforçou.
Sobre o seu dia revelou que vai acabar de passear os cães, almoçar com tranquilidade, depois vai ao gabinete despachar a correspondência internacional, em atraso, e depois segue para o Hotel Altis, em Lisboa.