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Ana Catarina Mendes. Costa com quatro anos de "enorme responsabilidade"

31 jan, 2022 - 09:44 • Olímpia Mairos

A líder da bancada socialista não esclarece se está disponível para continuar no cargo.

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A dirigente nacional do PS, Ana Catarina Mendes, conta com António Costa como primeiro-ministro durante os próximos quatros.

“Foi para isso que foi eleito, quatro anos, tem uma enorme responsabilidade, temos uma maioria absoluta e muito para fazer nos próximos quatro anos”, afirmou à Renascença.

Sobre o que o PS tenciona fazer com a maioria absoluta alcançada, a líder da bancada parlamentar socialista remete para as declarações de António Costa na reação à vitória dos socialistas.

“Uma maioria absoluta não é poder absoluto e significa diálogo e compromisso”, afirma Ana Catarina Mendes, explicando que é preciso continuar a falar “com todos os partidos com assento parlamentar, mas também com todos os setores da sociedade”.

A dirigente nacional e líder da bancada do PS lembra ainda que há “um programa para cumprir”.

“O PS apresentou-se aos portugueses com um plano muito concreto e julgo que não podemos adiar mais, continuar a combater essa pandemia e também pôr em execução e em prática aquilo que é uma alavanca essencial para o nosso desenvolvimento - o Plano de Recuperação e Resiliência”, destaca.

Questionada sobre se continua disponível para assumir a liderança da bancada parlamentar, Ana Catarina Mendes escusou-se a dar uma resposta, insistindo que este é o tempo de saborear a vitória do partido socialista.

“Todas essas conversas serão nos próximos dias e é para os próximos dias que as remeto. Eu julgo que vale a pena, neste dia, salientar uma coisa muito importante, depois de uma pandemia de dois anos muito difíceis a ida às urnas dos portugueses”, afirmou.

“Nós tivemos uma taxa de abstenção mais baixa do que há dois anos e isso deve ser sublinhado como um aspeto muito positivo da nossa democracia”, conclui.

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  • Cidadao
    31 jan, 2022 Lisboa 12:18
    Daqui para a frente, a responsabilidade é do PS e de António Costa, a 100%. As desculpas acabaram. Vamos ver como é essa governação e se o diálogo não é apenas um pró-forma exigido por Lei. É que pese embora a Maioria Absoluta, a Constituição tem artigos específicos que permitem ao Presidente demitir um governo maioritário, dissolver o Parlamento e convocar novas Eleições. E aí, se o Povo verificar que foi mais uma vez enganado, não haverá nova Maioria Absoluta.

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