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Resultados eleitorais das Legislativas 2022. Da maioria absoluta do PS ao desaparecimento do CDS

31 jan, 2022 - 04:41 • Lusa, com Redação

António Costa conseguiu a tão desejada maioria absoluta. Chega e IL reforçam-se. Partidos da gerigonça afundam-se. Livre recupera assento parlamentar e CDS deixa de ter qualquer representação.

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O PS é o partido mais votado com 41,68% dos votos e 117 mandatos nas eleições legislativas de domingo, quando estavam apurados os resultados provisórios das 3.092 freguesias.

Os socialistas, liderados por António Costa, conquistam a maioria absoluta - possível com 116 deputados - numa altura em que ainda falta apurar os deputados dos círculos da Europa e do Resto do Mundo.

De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral, o PSD é o segundo partido mais votado com 27,8%, com 71 deputados.

A extrema-direita ganha força. O Chega, de André Ventura, ascende a terceira força política em Portugal, com 7,15% dos votos e passa de um para 12 deputados.

António Costa: “Um dos meus grandes desafios é reconciliar os portugueses com  a ideia das maiorias absolutas”
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A Iniciativa Liberal (IL) também cresceu nestas eleições. Conseguiu quase 5% dos votos e João Cotrim Figueiredo deixa de estar sozinho na Assembleia da República. A IL passa a contar com um grupo parlamentar de oito deputados.

O Bloco de Esquerda (BE) é um dos perdedores da noite. O partido de Catarina Martins passa de terceira a quinta força política, com 4,46% e cinco deputados. Em 2019, o BE tinha conquistado 19 deputados.

A CDU, coligação formada por PCP e Partido Ecologista Os Verdes, também desce e falha a eleição de nomes como o histórico António Filipe e o líder parlamentar João Oliveira. A CDU não vai além de 4,4% e passa de dez para seis deputados.

O CDS sofreu a derrota mais dolorosa da noite, ao perder toda a sua representação parlamentar. Os centristas alcançaram 1,61% e passaram de cinco deputados para...zero.

O PAN também sofreu uma quebra assinalável e perdeu os três deputados que tinha alcançado em 2019. Mesmo assim, e apesar de ter apenas 1,53% dos votos, os animalistas conseguiram eleger Inês Sousa Real, por Lisboa.

Por fim, no sentido inverso ao resto da esquerda à esquerda do PS, o Livre conseguiu 1,28% dos votos e elegeu Rui Tavares, por Lisboa. O partido recupera assim a representação parlamentar que tinha desaparecido, depois da saída da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira do Livre.

As vitórias e derrotas de uma noite de maioria
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  • Almir Sampio
    31 jan, 2022 Porto 18:40
    ELIZABETH ORNELAS 31 JAN, 2022 LISBOA 07:16 Fascismo Nunca Mais! O voto útil no PS deu a maioria a Costa. Agora lutar para exigir tudo o que prometeu! A luta continua! A extrema direita no Parlamento é um acto indigno dos VALORES DE ABRIL! Lutámos na longa noite do fascismo e continuaremos o caminho da luta até à vitória final! VIVA ABRIL! UMA PERGUNTA: VOCÊ ACHA QUE NÃO EXISTE "FASCISMO" DE ESQUERDA ?? ATÉ PORQUE "ISMOS" SÃO GÊMEOS SIAMESES....
  • ISAC PEDRO PEDRO
    31 jan, 2022 MAPUTO 10:07
    O povo Portugues soube dar resposta as ambicoes dos partidos que coligavam com o partido vencedor. Nem sempre o que pensamos concretiza-se. Queriam afundar o PS mas o Costa aceitou o desafio "ABSOLUTO"/A"
  • Elizabeth Ornelas
    31 jan, 2022 Lisboa 07:16
    Fascismo Nunca Mais! O voto útil no PS deu a maioria a Costa. Agora lutar para exigir tudo o que prometeu! A luta continua! A extrema direita no Parlamento é um acto indigno dos VALORES DE ABRIL! Lutámos na longa noite do fascismo e continuaremos o caminho da luta até à vitória final! VIVA ABRIL!

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