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Jorge Miranda preside ao 10 de Junho por ser "um dos pais da Constituição"

08 fev, 2022 - 18:31 • Lusa

Em resposta à comunicação social, na varanda do Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa explicou estas escolhas, referindo que Braga era uma das capitais de distrito em que "não havia 10 de Junho há mais tempo" e "portanto foi escolhida".

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O Presidente da República afirmou hoje ter escolhido o professor catedrático de Direito Jorge Miranda para presidir às comemorações do 10 de Junho deste ano por ser "um dos pais da Constituição" e natural de Braga.

"É um pai da pátria, é um dos pais da Constituição e, estando nós a aproximar-nos dos 50 anos do 25 de Abril, parecia que era a altura de homenagear nele a geração daqueles que fizeram a Constituição, que arrancaram com a democracia portuguesa através da Constituição", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa.

O chefe de Estado, que também foi deputado constituinte, entre 1975 e 1976, acrescentou que "tinha de ser obviamente uma personalidade que fosse de Braga" a presidir às celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesa deste ano, que terão lugar nesta cidade portuguesa e no Reino Unido.

A personalidade e os lugares escolhidos para as próximas comemorações do Dia de Portugal foram hoje conhecidos através de um despacho do Presidente da República publicado em Diário da República.

Em resposta à comunicação social, na varanda do Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa explicou estas escolhas, referindo que Braga era uma das capitais de distrito em que "não havia 10 de Junho há mais tempo" e "portanto foi escolhida".

Sobre a escolha do Reino Unido, o chefe de Estado disse que este modelo de comemorações do Dia de Portugal junto de comunidades emigrantes "começou em Paris, em 2016", no primeiro ano do seu mandato, "tem rodado pelos continentes" desde então e "era altura de voltar à Europa".

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "também pesou" na decisão o Reino Unido ser agora "um país que não é União Europeia" e onde vivem "comunidades muito diferentes" de emigrantes portugueses: "uma comunidade mais velha, mais antiga, hoje menos numerosa" e outra "muito nova", composta por "estudantes, doutorandos, professores, investigadores, cientistas e outros profissionais".

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