21 mar, 2022 - 07:45 • Manuela Pires , Olímpia Mairos
O Presidente da República termina a visita oficial a Moçambique com a promessa de voltar em agosto e poder ir, desta vez, a Cabo Delgado.
“A convite de instituições que estão ligadas à Diocese de Quelimane para a reinauguração da catedral restaurada, o que me permite percorrer outros caminhos, aqui em Moçambique; quem sabe se ir com o Presidente Nyusi a Cabo Delgado”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
Cabo Delgado, a província onde, nos últimos anos, os ataques terroristas causaram milhares de deslocados, esteve sempre presente nesta visita com a formação dos militares moçambicanos e também no discurso do embaixador António Costa Moura.
“Permitam-me que lembre aqui especialmente Cabo Delgado. A única coisa que peço, senhor secretário de Estado, é que da parte do Governo português - vamos ter um novo - haja clareza nos pressupostos, realismo nos objetivos para que, depois, possamos ser credíveis nas ações no terreno”, pediu o embaixador.
O Governo garante que sempre deu apoio aos deslocados e está no terreno também noutras frentes, como a educação.
O Presidente Marcelo diz que as relações entre os dois países são excelentes na área económica, militar e também política e promete, por isso, em nome do Governo, para breve a cimeira entre Portugal e Moçambique.
“É crucial a cimeira. Eu falo por mim, mas falo pelo primeiro-ministro, já se sabe que o primeiro-ministro é o mesmo. Portanto, não estou a falar da lista de governantes que só vou conhecer quando chegar a Lisboa”, explicou Marcelo, que deixa Moçambique esta segunda-feira.