28 mar, 2022 - 13:09 • Tomás Anjinho Chagas , Marta Grosso
O PCP não apelida a ação russa sobre a Ucrânia de invasão, mas condena a violação do direito internacional. Os comunistas criticam o comportamento do Kremlin, reafirma.
João Ferreira, recusando qualquer incoerência de posturas.
“Há uma total coerência de posicionamento do PCP. Desde a primeira hora, deixou bem claro que não apoiava e condenava o que é uma violação do Direito Internacional e, portanto, não se procure aqui outra coisa que não seja isto. É certo que outros têm procurado, mas a posição é esta e não outra”, atirou.
O dirigente comunista critica ainda as medidas de armamento e também as sanções tomadas pela União Europeia e pela NATO. João Ferreira acredita que a via diplomática é a única forma de chegar à paz, ainda que não tenha dito como melhorar essa via.
“O que é necessário contrapor a este caminho, a esta escalada no plano militar, político e económico? É contrapor uma disposição firme de abrir vias de diálogo, em primeiro lugar, que possibilitem um cessar-fogo, e uma solução política do conflito”, defendeu o membro do Comité Central do PCP numa conferência de imprensa nesta segunda-feira de manhã, na sede do partido, em Lisboa, marcada a propósito da “Cimeira da NATO e o Conselho Europeu”.