01 abr, 2022 - 13:33 • Redação com Lusa
A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, entregou esta sexta-feira o Programa do XXIII Governo Constitucional ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva.
A entrega formal foi feita na sala de visitas do parlamento pouco antes das 12h30, no formato que habitualmente acontece na entrega dos Orçamentos do Estado.
O programa, recorde-se, foi aprovado na primeira reunião do Conselho de Ministros, na quinta-feira, e será discutido no plenário do parlamento nos dias 7 e 8 de abril.
Em declarações aos jornalistas, após a entrega formal do Programa do Governo ao presidente da Assembleia da República, a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, afirmou que este foi reajustado para “responder às consequências económicas e sociais decorrentes da guerra” na Ucrânia.
Ana Catarina Mendes explicou que o documento “contém todos os compromissos eleitorais” assumidos durante a campanha pelo PS para “responder às questões da pandemia, aos portugueses e aos seus problemas”.
“Mas evidentemente, depois de 24 de fevereiro, não só o mundo mudou como mudou Portugal e é preciso responder às consequências económicas e sociais decorrentes da guerra. Este programa do Governo tem um reajustamento precisamente no sentido de podermos responder a todos os desafios que foram colocados ao mundo e a Portugal perante essa realidade”, adiantou, remetendo as medidas em detalhe para a conferência de imprensa da tarde desta sexta-feira da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares aproveitou ainda para sublinhar que este Programa do Governo é para “uma legislatura longa”.
“São quatro anos e meio que estamos aqui para servir os portugueses, para cumprir aquilo a que nos propusemos, continuando a reafirmar o nosso compromisso nos portugueses que em nós confiaram para com estabilidade, com previsibilidade, com segurança continuarmos a ter um bom programa eleitoral e sobretudo um bom país, um país mais desenvolvido onde as pessoas possam viver melhor”, comprometeu-se.