02 abr, 2022 - 14:04 • Tomás Anjinho Chagas , Susana Madureira Martins
Nuno Melo defende que se candidata à liderança do CDS no momento mais "difícil" da história do partido e, que por isso, “dá o peito às balas”.
O eurodeputado centrista foi aplaudido por centenas de congressistas no Pavilhão Multiusos de Guimarães, e , ao subir ao púlpito disse que quer ser líder num momento complicado para o CDS depois de o partido ter perdido a representação parlamentar.
“Eu avanço quando é mais difícil, porque é mais difícil que se dá o peito às balas”, atira Nuno Melo.
Além disso, o centrista defende que a posição que ocupa enquanto eurodeputado, o privilegia em relação aos outros candidatos. “Sei que, nessas circunstâncias, que sou o único deputado com palco nacional e europeu. Sei que essa é uma ferramenta importante para o CDS”, justifica Nuno Melo.
Além dos pedidos de pacificação e “agregação”, Nuno Melo diz também que todos “fazem falta” ao CDS. Por isso, desafiou algumas figuras a regressarem ao partido, como Adolfo Mesquita Nunes ou Pires de Lima.
“Ninguém cresce subtraindo. Neste partido todos fazemos falta. Para que fique claro, deixo também aqui uma palavra para o António Pires de Lima, para o Adolfo Mesquita Nunes, para o Francisco Mendes da Silva, para o João Condeixa e para tantos outros que não estão aqui e que pretendo que voltem”.
Nuno Melo garante que “durante dois anos” tudo fará para que esses ex militantes pretendam que o CDS é “a sua casa”.
O candidato à liderança do CDS e líder da distrital de Braga saúdou a presença de ex-presidentes no Congresso de Guimarães, e também a de Francisco Rodrigues dos Santos, que cessa hoje as suas funções enquanto presidente do CDS.
“Fico muito satisfeito, muito contente por temos esse sinal. De termos cá o presidente que cessa funções e de outros presidentes. Num momento tão difícil, é o primeiro sinal que, numa agregação, seremos capazes de dar a volta ao futuro”.