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Bloco de Esquerda

BE defende aumento imediato do salário mínimo para 800 euros

06 abr, 2022 - 11:09 • Susana Madureira Martins com redação

Coordenadora do BE revelou ainda que ia votar favoravelmente a proposta do PAN para que o Parlamento receba por videoconferência o Presidente ucraniano.

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O Bloco de Esquerda quer que o salário mínimo suba já este ano para os 800 euros. A coordenadora do partido, Catarina Martins, lançou a proposta em conferência de imprensa, esta quarta-feira de manhã. Catarina Martins propôs ainda o controlo de preços e o aumento mínimo dos salários à taxa de inflação.

"Precisamos de combinar controlo de preços com atualização à inflação dos salários e das pensões para protegermos a população e a economia portuguesa", disse Catarina Martins, que explicou que algumas destas propostas serão apresentadas ainda antes da entrega do Orçamento do Estado no Parlamento.

Tratam-se de medidas de emergência, segundo a coordenadora bloquista, para fazer face ao aumento do custo de vida.

Catarina Martins defende, também, a tributação dos lucros extraordinários do setor energético ou o congelamento das rendas da habitação. Para a bloquista, o controlo de preços deve ser acompanhado da descida do IVA da eletricidade para a taxa mínima.

Estas propostas surgem na véspera da discussão do Programa de Governo, com a coordenadora do Bloco a garantir, desde já, que vai votar contra a moção de rejeição anunciada pelo Chega.

"Mais do que moções que são apresentadas sem conteúdo concreto sobre qual é a solução o Bloco de Esquerda apresenta medidas concretas para proteger a economia", argumentou.

Zelenskiy no Parlamento e a solução diplomática

Catarina Martins anunciou, também, que irá votar favoravelmente a proposta do PAN para que o Parlamento receba por videoconferência o Presidente ucraniano, Zelenskiy.

A coordenadora bloquista aconselha que a solução diplomática para acabar com o conflito na Ucrânia passe por uma conferência de paz promovida pela ONU, que favoreceria a resolução da guerra e não a indústria do armamento.

"Os países europeus deviam estar empenhados numa solução diplomática internacional para obrigar a negociações não bilaterais, que pudessem criar caminhos de paz", aditou Catarina Martins que também criticou as sanções com efeito "reduzido".

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