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Chega quer travar "mais abusos" do Governo com moção de rejeição

08 abr, 2022 - 11:27 • Lusa

A moção de rejeição será votada hoje, após o debate do Programa do Governo na Assembleia da República.

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O Chega sustenta, na moção de rejeição do Programa do Governo que apresentou, que quer travar "mais abusos" por parte do PS, alegando que o partido "conduziu o país à mais grave crise" da sua história.

"O PS em 2011 conduziu o país à mais grave crise financeira, económica e social da nossa história, não permitiremos que o faça de novo", refere o Chega no texto da moção que foi anunciada na terça-feira pelo partido e hoje divulgada.

O partido liderado por André Ventura refere que "se é verdade que o Plano de Recuperação e Resiliência dá o conforto de poder contar com muitos milhões de euros", também "é verdade que o PS não é o partido das contas certas é, sim, o partido dos amiguismos e do "familygate"".

"Agora com uma bazuca nas mãos e uma maioria absoluta, o Partido Socialista tem passadeira vermelha para fazer o que entender, mas o Chega não vai permitir mais abusos", salienta o grupo parlamentar, que critica que "o Programa do XXIII Governo Constitucional não passa de verdadeira propaganda eleitoral, vazio de conteúdo e de propostas concretas que deem resposta às preocupações dos portugueses".

A moção de rejeição será votada hoje, após o debate do Programa do Governo na Assembleia da República. A iniciativa deverá contar unicamente com os votos a favor dos deputados do partido proponente, pelo que será rejeitada.

Comentários
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  • Digo
    08 abr, 2022 Eu 14:18
    A iniciativa seria sempre rejeitada, pois mesmo que todos votassem a favor, o PS tem Maioria Absoluta. Serve fundamentalmente para separar as águas: os que não votam contra, ou de qualquer modo estão conluiados com o PS, ou são tão contra o Chega! que qualquer iniciativa deste, é para derrubar. Num caso ou noutro, NÃO foi para isso que foram eleitos, e o Chega! foi eleito por 385 000 pessoas, não assaltou a AR. Goste-se ou não, tem de se respeitar.

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