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Guerra torna "mais urgente" a transição energética, diz Marcelo

12 abr, 2022 - 20:38 • Redação

Presidente da República recebeu o homólogo búlgaro. Os dois chefes de Estado “partilham a preocupação com o desenvolvimento brutal da guerra na Ucrânia”.

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Marcelo Rebelo de Sousa recebeu, esta terça-feira, o Presidente búlgaro, Rumen Radev, no Porto. Os homólogos reforçam a boa relação entre os dois países e mostram a urgência no fim da guerra na Ucrânia.

Em conferência de imprensa conjunta, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ser “importante que dois países irmãos da Europa, da NATO e da ONU queiram reafirmar as suas posições”.

O Presidente português lembra que “não é a distância geográfica que separa Portugal e a Bulgária no essencial: a defesa e segurança na Europa e no mundo”.

Com os olhos postos na Ucrânia ambos apelam ao fim da guerra e mostram-se preocupados com os impactos da mesma. Rumen Radev afirma que os países “partilham a preocupação com o desenvolvimento brutal da guerra na Ucrânia”.

Radev alerta que “o uso de armas químicas é uma violação e matar civis é um crime de guerra”.

“O nosso apelo é organizar uma investigação internacional para apurar os responsáveis e puni-los por estes atos bárbaros, se não fizermos isso esta guerra continuará”, afirmou o Presidente búlgaro aos jornalistas.

Ambos os Presidentes direcionaram o seu discurso para a situação vivida na Ucrânia e abordaram a importância da transição energética e digital que a Europa deve fazer. “Ambos consideramos que a transição energética e digital que já eram urgentes, tornaram-se mais urgentes ainda com a situação vivida por causa da guerra na Ucrânia”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República salienta ainda que “muitos países europeus perceberam mais do que nunca como é importante pensar na sua autonomia energética e no avanço digital”.

O Presidente Búlgaro salientou o avanço energético que Portugal leva face ao leste europeu e sublinhou que “a Bulgária quer manter os laços com Portugal e seguir o seu exemplo na transição energética”, rematou.

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