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Governo lança programa para refugiados aprenderem língua portuguesa

10 mai, 2022 - 10:38 • Manuela Pires , Olímpia Mairos

Ana Catarina Mendes assegurou no Parlamento que vai ser investigado “até às últimas consequências” apoio à Associação dos Emigrantes de Leste.

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A ministra dos Assuntos Parlamentares considera intolerável e negligente a atitude da Câmara de Setúbal no acolhimento aos refugiados ucranianos.

Ana Catarina Mendes foi questionada pelo PSD, na comissão que está a debater o Orçamento do Estado, sobre o apoio do Estado à Associação dos Emigrantes de Leste (Edintsvo) e respondeu dizendo que tudo vai ser investigado.

“Há parcerias do Alto Comissariado com muitos municípios neste país”, diz a ministra, acrescentando que “uma andorinha não faz a primavera”.

“Nós não podemos considerar que aquilo que, se vier a público, e se vier a ser confirmado, que foi o tratamento, que eu iria negligente e intolerável, por parte de um município, ele deve ser investigado até às últimas consequências”, defende Ana Catarina Mendes.

A governante deixou a garantia de que “este Governo não deixará a violação da lei e, muito menos, que não se trate de forma digna, e com respeito, aqueles que aqui chegam, assim como todos os que vivem em Portugal”.

A ministra dos Assuntos Parlamentares anunciou ainda na comissão, para breve, uma portaria que vai alargar aos deslocados da Ucrânia o acesso a aulas de português.

"Estará esta semana para auscultação pelos parceiros sociais, a portaria que alargará aos deslocados da Ucrânia e a outros destinatários o acesso a aulas de português. Esta medida insere-se no importante reforço da aprendizagem da língua portuguesa através de um programa específico para refugiados", anunciou Ana Catarina Mendes.

Portugal registou mais de 35 mil pedidos de proteção temporária de ucranianos, 30% dos quais são menores.

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