09 jun, 2022 - 20:57 • Redação
A Federação Portuguesa pela Vida pede ao Presidente da República que use todos os mecanismos ao seu dispor para travar a despenalização da morte medicamente assistida, aprovada esta quinta-feira no Parlamento, na generalidade.
Em declarações à Renascença, José Seabra Duque espera que Marcelo Rebelo de Sousa ajude a travar a legislação da eutanásia, como fez na anterior legislatura.
“O senhor Presidente da República que use todos os seus poderes para travar esta lei, que é uma lei iníqua”, afirma o dirigente da Federação Portuguesa pela Vida.
A despenalização da morte medicamente assistida "irá afetar sobretudo aqueles que mais sofrem e aqueles que menos têm", argumenta.
“Os mais ricos deste país podem pagar os cuidados paliativos, os mais pobres estão condenados a listas de espera, estão condenados ao sofrimento", afirma.
Nestas declarações à Renascença, José Seabra Duque adianta ainda que a Federação Pela Vida vai insistir no pedido de referendo.