17 jun, 2022 - 19:38 • Ricardo Vieira
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta sexta-feira o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O documento "padece de limitações evidentes, e, porventura, inevitáveis", refere o chefe de Estado, em comunicado publicado no site da Presidência da República.
"O Orçamento para 2022 acaba por ser um conjunto de intenções num quadro de evolução imprevisível, condenado a fazer uma ponte precária para outro Orçamento – o de 2023 – cuja elaboração já começou e que se espera já possa ser aplicado com mais certezas e menos interrogações sobre o fim da pandemia, o fim da guerra, os custos de uma e de outra na vida das Nações e das pessoas", sublinha a nota de Belém.
Marcelo Rebelo de Sousa enumera, em sete pontos, o que considera serem as "limitações" deste Orçamento do Estado, desde logo o facto de só entrar em vigor a meio do ano, mais concretamente no próximo mês de julho.
Por outro lado, o OE 2022 ainda "convive com um tempo de pandemia a converter-se em endemia", foi reelaborado e debatido em tempo de guerra na Ucrânia e "baseia-se num quadro económico em mudança e de contornos imprevisíveis", com prováveis impactos na inflação, investimento e crescimento da economia.
Governo apresentou ao país a nova proposta de OE p(...)
O Presidente da República argumenta que, apesar de tudo, "faz sentido promulgar e aplicar, o mais cedo possível, este Orçamento" e aponta quatro motivos.