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Forças Armadas. Marcelo diz que só quando uma "mulher incompetente" chegar ao topo haverá verdadeira igualdade

28 jun, 2022 - 18:03 • Lusa

Presidente da República falava sobre os desafios do recrutamento militar, especificamente sobre a questão da integração de mulheres nas Forças Armadas.

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O Presidente da República considerou hoje que só haverá verdadeira igualdade entre homens e mulheres nas Forças Armadas "quando chegar aos mais altos postos uma mulher tão incompetente como chega, em vários casos, um homem".

"Está a melhorar, de facto está, mas verdadeiramente eu costumava dizer o seguinte: só haverá verdadeiramente igualdade entre homens e mulheres, quando chegar aos mais altos postos uma mulher tão incompetente como chega em vários casos, em inúmeros casos, aos mais altos postos, um homem", defendeu.

Marcelo Rebelo de Sousa intervinha no I Fórum Recrutamento organizado pela Força Aérea, no Teatro Thalia, em Lisboa, sob o tema dos desafios do recrutamento militar, falando especificamente sobre a questão da integração de mulheres nas Forças Armadas.

"Aí de facto quando isso acontecer, com a mesma naturalidade, aí verdadeiramente é que podemos dizer de facto, que quantitativamente se está próximo", sublinhou.

O Comandante Supremo das Forças Armadas referiu o caso das chamadas "unidades de elite" nas quais "é muito difícil uma mulher conseguir chegar a oficial superior".

"Dir-se-á: porque são características tais que são concebidas só para homens. Eu nunca vi a comparação em termos externos mas desconfio que deve haver nesse tipo de unidades, ou unidades congéneres, mulheres, mais do que há em Portugal", acrescentou.

Marcelo admitiu que "é mais fácil refletir do que decidir" e "analisar do que mudar as instituições" e que "as questões de cultura organizacional são muito lentas a mudar".

"É um bom sinal de mudança de mentalidade este fórum da Força Aérea nos seus 70 anos, quer dizer que não precisou de esperar por 100, por 120 ou 140, para fazer essa reflexão", rematou.

Comentários
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  • EU
    28 jun, 2022 PORTUGAL 19:01
    Já fui várias vezes crítico, mas hoje tenho que dizer OBRIGADO, muito OBRIGADO, Senhor Presidente. Até que enfim houve ALGUÉM com responsabilidades a reconhecer aquilo que EU tantas vezes já disse em relação a ALGUNS Oficiais Superiores deste País. Lembram-se quando aqui EU pedia para a Presidência da República continuar a CONDECORAR Generais e Coronéis? Há 50 anos vi e ouvi, ao vivo, Coronéis que após o 25 de Abril procediam em sentido OPOSTO. Dizem que vale mais tarde do que NUNCA. Devagarinho ainda chegam ao REAL MOTIVO que deu origem ao célebre 25 de Abril, pois a história não foi AINDA bem contada. Nunca se esqueçam os HOMENS que se o SÃO às Mulheres o devem.
  • Cidadao
    28 jun, 2022 Lisboa 18:38
    Não era melhor falar na penúria de efetivos, na falta catastrófica de meios materiais, na Artilharia que não treina porque não há munições, na Marinha que além de curta para as nossas necessidades, tem metade das unidades inoperacionais por não haver cheta para as reparações, na Força aérea que não voa ou porque os pilotos altamente treinados bateram com a porta ou os aviões não levaram os Kits MLU? Se calhar prefere falar na vergonha que foi enviar 18 homens para um exercício de 30000, ou dos blindados obsoletos oferecidos à Ucrânia e que não saem de cá porque não há dinheiro para pagar o transporte? Que tal deixar-se de selfies e piadolas e começar a ser o verdadeiro Comandante-em-chefe das Forças armadas, ou deverei dizer, das Forças(Des)Armadas? Comece por averiguar, que se a penúria é total, para onde estão a ir os 2250 Milhões de Euros do Orçamento Anual da Defesa?

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