02 jul, 2022 - 13:25 • Tomás Anjinho Chagas
Alexandre Poço, deputado e presidente da Juventude Social-Democrata (PSD), revela à Renascença que “está sempre disponível” para “servir” o PSD. Por isso mostra abertura para ser um dos novos vice-presidentes da bancada parlamentar.
As eleições para a nova liderança parlamentar acontecem no próximo dia 12 de julho, depois de Paulo Mota Pinto anunciar que vai abandonar o cargo. Joaquim Miranda Sarmento é o nome apontado para ocupar o lugar, e Alexandre Poço olha para isso com bons olhos.´
“É um dos nossos melhores quadros, foi uma das figuras que teve maior protagonismo na vida interna do PSD, é reconhecido como um excelente político. Penso que o PSD tem sorte em contar com quadros como ele e dará tantas cartas nestas funções como deu nos últimos anos”, diz o líder da JSD.
Quanto a um eventual cargo nos órgãos nacionais do PSD, Alexandre Poço anuncia que não vai acontecer. “Não integrarei nenhuma lista aos órgãos do partidos”, diz o líder da JSD, acrescentando que por ocupar o cargo que ocupa já “tem assento nas reuniões da Comissão Política Nacional.
“Esperemos que o próximo líder tenha essa preocupação (com a JSD)”, atira Alexandre Poço. Nesta legislatura ele é o único deputado que pertence à JSD. É motivo de críticas à anterior direção e de desafios à próxima:
“Que não tenha apenas a preocupação de ter um ou outro cabeça de lista da JSD, que dê a justa representação que a estrutura jovem merece”, diz Alexandre Poço que pede “mais respeito pela Juventude Social-Democrata”.
O deputado do PSD deixou ainda elogios ao primeiro discurso de Luís Montenegro no Congresso. O aeroporto, agora no centro do debate político, foi um dos focos do novo líder e Alexandre Poço acredita que Montenegro deixou tudo “claro” ao mostrar abertura para dialogar, mas sem permitir que António Costa “se desresponsabilize”.
“Modernizar, abrir e afirmar”, são as três palavras-chave da moção que vai ser apresentada pela JSD. Alexandre Poço acredita que o PSD “precisa de ser um partido do século XXI”.
Para isso, a juventude partidária vai propôr a profissionalização do PSD, através de, por exemplo, a “a criação de um diretor-geral”, uma função separada do secretário-geral.
A moção passa também por mudar a sede do PSD para um espaço mais aberto, a profissionalização da comunicação do partido, criar um podcast e uma loja do PSD.