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Estado da Nação

Marcelo concorda com Costa: "É muito difícil explicar que não estamos piores do que há um ano"

20 jul, 2022 - 19:53 • Tomás Anjinho Chagas

Presidente da República ao lado do Governo no diagnóstico. Em dia de debate de Estado da Nação, Marcelo Rebelo de Sousa concorda com António Costa quando se diz que o país "está pior" do que há um ano.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, concorda com o primeiro-ministro na hora de dizer que o país "está pior" do que há um ano.

O chefe de Estado aponta para a inflação acentuada pela guerra na Ucrânia como principal explicação.

"Eu acho que é muito difícil explicar aos portugueses que não estão piores do que estavam antes do começo da guerra, antes da inflação, da subida dos preços dos combustíveis e de vários bens básicos", disse o Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas na Gulbenkian, em Lisboa.

No dia em que assinalou o aniversário da morte de Calouste Gulbenkian, o presidente da República não tem dúvidas de que "é muito difícil de explicar aos portugueses que essa situação não seja pior do que aquela que havia no final do ano passado".

Depois de o Governo anunciar um novo pacote de medidas para mitigar os efeitos da inflação, o presidente da República volta a mostrar sintonia entre São Bento e Belém. "A haver mais guerra e mais efeitos da guerra, será preciso mais medidas ", atira.

Quanto ao timing proposto pelo Governo para setembro, Marcelo Rebelo de Sousa não destoa. "Setembro é depois de amanhã. Nós estamos à beira de agosto, digamos que a diferença entre ser agosto ou setembro é de três ou quatro semanas".
Apesar de considerar "evidente" que a inflação não desaparece até que desapareça, o presidente da República recusa para já falar em "inflação estrutural".

Montenegro no Parlamento para assistir ao debate

"Não sabia que ele tinha estado lá", admite aos jornalistas quando questionado sobre a presença de Luís Montenegro na Assembleia da República para assistir ao debate sobre o Estado da Nação
No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa lembra que quando ele próprio era líder do PSD "não tinha assento parlamentar", mas quando havia "debates desta natureza, estava lá", sentencia.

Avaliação menos boa? Marcelo agradece generosidade aos portugueses

O presidente da República foi ainda questionado sobre a sondagem da RTP, que aponta para uma queda na popularidade (de 95% de satisfeitos em maio de 2021, para 83% agora).
"Vejo como muito generosa uma avaliação de 83%. Eu esperaria muito menos com a pandemia e a guerra", comenta Marcelo Rebelo de Sousa.

Descentralização. "Haver acordo é muito bom"

"Haver um acordo é muito bom", diz Marcelo referindo-se ao consenso sobre a descentralização entre a AMNP e o Governo, entretanto aprovada em conselho de ministros. O Chefe de Estado acrescenta que se trata de "um passo importante para a democracia".
"É um esforço de dois partidos e de autarcas independentes", atira o presidente da República. E sobre o seu papel diz que "valeu a pena" fazer os avisos que tem feito "há meses e meses e meses".
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  • EU
    21 jul, 2022 PORTUGAL 11:42
    Senhor Presidente da República, o Senhor durante os anos que leva de Presidência já algum dia PAROU para se questionar sobre a inteligência de cada Cidadão Português? Pergunto porque EU não sou IGNORANTE nem ando por lá tão perto. Dou um exemplo e depois, faça o favor de VER tudo o mais. A guerra da UCRÂNIA teve o seu início em Fevereiro deste ano. Ora a inflação NÃO PODE ser a desculpa para o que se está a passar no dia a dia, pois a PERA que comemos é, ou são, da colheita do ano passado. Quando digo PERA, estou a indicar TUDO e mais alguma coisa. Estou certo ou estou errado? Então o PAÍS não tem ARMAZENAMENTO? O PRR, tanta vez MENCIONADO na campanha para levar em OMBROS o Dr. António Costa a Primeiro Ministro não era para ser usado em APOIO às Empresas? Se sim, porque RAZÃO os BENS ESSENCIAIS estão em SUBIDA por causa dos transportes? Será preciso EU deslocar-me a Lisboa para ensinar quem NÃO SABE o que é LOGÍSTICA ou APROVISIONAMENTO? Se SIM faça o favor de dizer, pois desloco-me e permaneço aí a custos meus.

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