Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Energia. PCP diz que aumento de preços "é inaceitável"

02 ago, 2022 - 14:46 • Lusa

Comunistas sublinham que o Governo tem competência para o impedir.

A+ / A-

O PCP reiterou esta terça-feira que é “inaceitável a existência” de qualquer aumento do preço da eletricidade e que está na esfera do Governo encetar medidas para o evitar.

Numa curta resposta enviada à Lusa, o PCP considerou “inaceitável a existência de qualquer aumento da eletricidade, pelo que o Governo deve tomar todas as medidas que o impeçam”.

O primeiro-ministro determinou que os serviços do Estado não podem pagar faturas da Endesa sem validação prévia pelo secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, depois de o presidente da empresa, Nuno Ribeiro da Silva, ter admitido aumentos de 40% na eletricidade.

Segundo um despacho assinado na segunda-feira e hoje enviado às redações, António Costa determina ainda que, para evitar a descontinuidade do serviço, os serviços públicos e a Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP) devem proceder a consultas de mercado, para a eventual necessidade de contratação de novos prestadores “que mantenham práticas comerciais adequadas”.

Na tarde de segunda-feira, num comunicado enviado às redações, o dirigente comunista Jorge Pires tinha dito que “nada justifica” um aumento do preço da eletricidade e que o aumento dos custos de produção era produto da “especulação que aproveita a redução de oferta por efeito das sanções”.

O membro do Comité Central acrescentou que o desmentido que o Governo tinha feito sobre o assunto “não deixa ninguém descansado”, uma vez que o executivo “continua sem explicar com clareza como vai financiar” o mecanismo ibérico que prevê limitar os preços da eletricidade.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+