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Ministério das Finanças

Medina lamenta "não poder contar com valioso contributo" de Sérgio Figueiredo

17 ago, 2022 - 10:42 • Redação

"Lamento profundamente a decisão anunciada por Sérgio Figueiredo, mas compreendo muito bem as razões que a motivam", diz ministro das Finanças, após ex-diretor da TVI ter desistido do cargo de consultor estratégico das Finanças.

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O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse esta quarta-feira que lamenta "profundamente" a decisão de Sérgio Figueiredo, ex-diretor de Informação da TVI, de abdicar do cargo de consultor estratégico da tutela, após a contratação do também ex-administrador da Fundação EDP para o Ministério ter gerado muitas críticas.

"Lamento profundamente a decisão anunciada por Sérgio Figueiredo, mas compreendo muito bem as razões que a motivam", começa por dizer Medina num curto comunicado enviado às redações.

"Sérgio Figueiredo reúne excelentes condições para desempenhar" as funções para o qual havia sido escolhido, indica o ministro, citando "a sua formação em economia" e "a experiência de quase três décadas como jornalista e diretor de diversos órgãos de comunicação social, incluindo dois jornais económicos – tendo-se afirmado nessa qualidade como um dos mais destacados analistas nacionais de política económica".

O ex-diretor da TVI tinha sido nomeado, por ajuste direto, para consultor estratégico do Ministério das Finanças, um cargo no qual iria auferir praticamente o mesmo salário que o ministro das Finanças. Contudo, cerca de uma semana depois de o jornal "Público" ter apurado esta contratação, Sérgio Figueiredo desistiu do trabalho.

A decisão foi anunciada pelo próprio num artigo de opinião publicado no "Jornal de Negócios" esta quarta-feira, no qual o ex-jornalista diz ter sido considerado "culpado de um crime que nunca" cometeu.

“Para mim chega! Sou a partir deste momento o ex-futuro consultor do ministro das Finanças. Sossego as almas mais sobressaltadas de que não cheguei a receber um cêntimo, sequer formalizei o contrato que desde a semana passada esperava pela minha assinatura”, refere Figueiredo no artigo.

Sem tecer comentários às críticas de promiscuidade, Medina destaca ainda no mesmo comunicado que "a liderança de cerca de sete anos e meio de uma fundação nacional" confere a Figueiredo "experiência e qualificações que o distinguem" e lamenta "não poder contar com o valioso contributo de Sérgio Figueiredo ao serviço do interesse público".

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  • Luiz
    17 ago, 2022 SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS 10:54
    Onde andavam os grunhos que agora,, virgens ofendidas, voceiferam quando . Sérgio Monteiro, que foi secretário de Estado do Governo de Pedro Passos Coelho, auferiu uma remuneração global de 450 mil euros pelos 26 meses (entre 2015 e 2017) em que esteve a trabalhar com o Banco de Portugal na assessoria à venda do Novo Banco.13/04/2021

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