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Jornadas Parlamentares do PS

“Caridadezinha” e "assistencialismo". Ana Catarina Mendes atira-se às medidas do PSD

13 set, 2022 - 14:15 • Tomás Anjinho Chagas

Ministra dos Assuntos Parlamentares condena a proposta do PSD para apoiar as famílias. Líder parlamentar afirma que no PS “nunca daríamos vales”. Bandeira das "contas certas" foi abanada e o fantasma de Passos Coelho evocado.

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Ana Catarina Mendes foi o ponto final das Jornadas Parlamentares do PS, no distrito de Leiria. A ministra dos Assuntos Parlamentares escolheu o PSD como alvo preferencial. Antes dela, o atual líder da bancada também atacou propostas “assistencialistas” da oposição.

Na semana seguinte ao anúncio do pacote de combate aos efeitos da inflação por parte do Governo, Ana Catarina Mendes elogia as medidas escolhidas pelo executivo, classificando-as como “robustas e universais”. E repele as que foram apresentadas pelo maior partido da oposição.

Puxando a fita atrás, Ana Catarina Mendes compara o plano de emergência social apresentado pelo PSD com os que foram apresentados na altura em que os social-democratas estavam no poder.

“A única novidade é alterar o apoio das cantinas sociais para se dar um vale alimentar. Isto não é solidariedade. Isto é assistencialismo e caridade”, atira a ministra.

As palavras foram rebatidas com palmas por parte dos deputados socialistas. “A resposta à direita é sempre uma resposta de caridadezinha, de empobrecimento”, sentencia Ana Catarina Mendes.

No plano do combate aos efeitos da inflação, o sucessor de Ana Catarina Mendes na liderança do grupo parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias traçou as diferenças entre o PS e o PSD.

´É uma visão tutelar dos mais vulneráveis e mais pobres. Como se os mais pobres não soubessem como utilizar o rendimento que têm disponível”, aponta o responsável da bancada socialista.

“Nós nunca daríamos um vale alimentar. Nós somos o Partido Socialista, não queremos nenhuma tutela do rendimento dos mais vulneráveis”, garante.

Ana Catarina Mendes e Eurico Brilhante Dias dedicaram as últimas palavras a criticas as propostas da oposição e a lembrar a austeridade executada pelo PSD enquanto esteve no poder. As bandeiras da maioria absoluta, das “contas certas” e da coesão territorial foram constantemente abanadas, tanto pelo atual, como pela antiga líder parlamentar do PS.

Comentários
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  • Cidadao
    13 set, 2022 Lisboa 18:38
    A Mocinha que devia "organizar" a trupe governamental na ausência do malabarista-mor e até nisso falhou, aparece a querer deitar as unhas de fora - alguém deve ter perguntado: "afinal ela serve para quê?" - mas com o guião PS de sempre: o Papão Passos Coelho, e a política Troikista do PSD - coisa que acabou há anos e até o FMI reconheceu que tinha sido um erro. Quando é que lá no PS, mudam de cassete? É que essa do Pedro Passos Coelho, já está muito batida ...
  • ze
    13 set, 2022 aldeia 17:40
    O ps esquece-se que já levou o país á banca rota,1º veio o fmi depois veio a troika,tudo devido a quê? á má governação dos governos e governantes do ps.

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