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PSD questiona Governo sobre plano de reestruturação das indústrias de defesa

17 set, 2022 - 17:42 • Lusa

O partido liderado por Luís Montenegro quer saber que diligências foram tomadas pelo Governo "desde que o plano foi recebido" - no ano passado.

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O grupo parlamentar do PSD questionou a ministra da Defesa, Helena Carreiras, sobre a situação em que se encontra o plano para a reestruturação das indústrias de defesa, alegadamente entregue ao ministério em fevereiro de 2021.

Os deputados social-democratas membros da Comissão Parlamentar de Defesa interrogam Helena Carreiras, numa pergunta regulamentar entregue esta sexta-feira no parlamento, se o documento preparado pelo atual secretário de Estado da Defesa, Marco Ferreira -- à data presidente do conselho de administração da IdD -- Portugal Defense, S.A., a holding das empresas de defesa do Estado -- foi ou não "validado pela tutela" e se a ministra está "em condições de o facultar" ao parlamento. .

O PSD quer ainda saber "que diligências foram tomadas desde que o plano foi recebido", sublinhando que Marco Ferreira informou o parlamento em junho de 2020 que "iria elaborar e apresentar um plano para a reestruturação das indústrias de defesa" e que, em novembro de 2021, revelou que o mesmo "estava na posse da tutela desde fevereiro de 2021", de acordo com o texto da pergunta. .

"Sucede que, em setembro de 2022, continua o Parlamento sem ter conhecimento do plano, nem de qualquer desenvolvimento em relação a este processo", sublinham os deputados "laranja" membros da comissão. .

O PSD acentua ainda no texto enviado a Helena Carreiras a necessidade do país "relançar a indústria de defesa nacional, que concorre contra grandes empresas [internacionais] que operam neste setor".

Numa segunda pergunta regulamentar, o PSD insta ainda a ministra da Defesa a esclarecer quais são os 25 museus, nacionais e monumentos sob alçada do Estado, abrangidos pelos protocolos anunciados pelo ministério de Helena Carreiras no início de setembro, que permitem a entrada gratuita a todos os antigos combatentes, assim como viúvas ou viúvos, ao abrigo do Estatuto do Antigo Combatente aprovado em agosto de 2020. .

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