Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Costa remete previsões para 10 de outubro com elogios à capacidade das empresas

21 set, 2022 - 20:27 • Lusa

Depois, António Costa disse que o Governo está "a analisar naturalmente quais são as perspetivas para o próximo ano tendo em conta aquilo que são os efeitos que a guerra está a ter nalgumas das principais economias europeias, designadamente a alemã".

A+ / A-

O primeiro-ministro remeteu a divulgação das previsões macroeconómicas do Governo em relação a 2023 para a data da apresentação do Orçamento do Estado, 10 de outubro, deixando elogios à capacidade das empresas portuguesas.

"Convém nunca menosprezar a capacidade que as empresas e o tecido empresarial português têm revelado de se readaptaram perante situações muito adversas", considerou António Costa, que respondia a perguntas dos jornalistas, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, esta quarta-feira.

Questionado sobre o que podem os portugueses esperar da evolução económica em 2023 e se pode haver uma recessão em Portugal, como se antevê na Alemanha para este inverno, o primeiro-ministro respondeu que "o quadro de previsão daquilo que será a situação do país no próximo ano" será conhecido quando for apresentado o Orçamento, "no dia 10 de outubro".

"Todos temos de ter preocupações sobre o próximo ano, sobre o dia de amanhã e sobre todos os anos. A verdade é que neste ano segundo as previsões da Comissão Europeia Portugal é o país que mais cresce em toda a União Europeia", salientou.

Depois, António Costa disse que o Governo está "a analisar naturalmente quais são as perspetivas para o próximo ano tendo em conta aquilo que são os efeitos que a guerra está a ter nalgumas das principais economias europeias, designadamente a alemã".

"Estamos também a ter em conta aquilo que acontece noutros mercados em que, felizmente, as empresas portuguesas têm conseguido reorientar o seu esforço de exportação, e isso tem sustentado de uma forma bastante vigorosa o nosso crescimento económico", prosseguiu.

O primeiro-ministro elogiou a capacidade das empresas portuguesas e não se alongou mais sobre este assunto: "Em outubro teremos muito tempo para falar".

Perante a insistência dos jornalistas, criticou "a ansiedade" da comunicação social em falar "do tema do dia a seguir, da semana a seguir e até do mês a seguir".

Interrogado sobre o apelo que o Presidente da República tem repetido para que o Governo divulgue quanto antes o cenário macroeconómico para o próximo ano, António Costa referiu que fala semanalmente com Marcelo Rebelo de Sousa "mantendo-o naturalmente informado".

"O senhor Presidente da República conhece os calendários, sabe que é dia 10 de outubro. O Governo, como lhe compete, apresentará o Orçamento do Estado, e o Orçamento do Estado conterá, como é óbvio, o cenário macroeconómico para o próximo ano", acrescentou.

Quanto à carta que o presidente do PSD, Luís Montenegro, lhe dirigiu sobre a futura solução aeroportuária para a região de Lisboa, o primeiro-ministro não se quis pronunciar, alegando que não fala "no exterior das questões de política nacional".

O primeiro-ministro limitou-se a mencionar que o seu gabinete emitiu um comunicado a informar que na sexta-feira à tarde terá uma reunião de trabalho com uma delegação do PSD chefiada por Luís Montenegro, na qual estará acompanhado pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+