03 out, 2022 - 12:20 • Manuela Pires
A uma semana do governo apresentar o Orçamento do Estado (OE) stado no parlamento, o líder da bancada parlamentar da Iniciativa Liberal IL) aponta o crescimento do país como a prioridade.
!Não nos resignamos a ver Portugal estagnado há um quarto de século pela insistência nas mesmas opções de fundo - o tal 'caminho para o socialismo' que se tornou a rota da pobreza endémica, com o empobrecimento da classe média e o elevador social sempre estacionado no rés-do-chão”, disse o líder da bancada, Rodrigo Saraiva, no discurso de arranque das jornadas parlamentares.
Com uma bancada de oito deputados, os liberais dizem que conseguiram nos últimos tempos derrubar o tabu do liberalismo, adiantando mesmo que “liberal deixou de ser uma palavra banida para ser uma palavra ouvida”.
Nestas jornadas, em que os deputados “têm um momento único de reflexão política”, os liberais vão preparar a estratégia para o ano parlamentar e apostar em reformas estruturais.
Rodrigo Saraiva avisou que o partido vai continuar a denunciar o socialismo “que se contenta em conduzir o país para os escalões mais inferiores da Europa”, mas tem como objetivo apresentar propostas concretas para se tornar uma alternativa de governo.
No discurso de arranque das jornadas parlamentares, que decorrem até terça-feira, em Coimbra, o líder da bancada parlamentar da Iniciativa Liberal criticou o governo socialista na área da educação, onde faltam professores, e onde nada se faz para valorizar a carreira docente.
Os liberais consideram ainda “intolerável que o estado não consiga fazer o inventário dos edifícios de que é proprietário e mantenha o défice de investimento em residências para estudantes universitários”, denunciou Rodrigo Saraiva.
Mas as críticas ao governo passaram também pelas urgências hospitalares, pela falta de médicos de família, pela justiça e pela sustentabilidade da segurança social.
Aos oito deputados da Iniciativa Liberal Rodrigo Saraiva pediu “dupla mobilização” para a denúncia e para a apresentação de propostas e para António Costa ficou o aviso: “Bem se pode ir preparando, a iniciativa liberal vai continuar a dar motivos para perder as estribeiras e para perder as maneiras."