17 out, 2022 - 23:56 • Lusa
O secretário-geral do PS insiste na necessidade de “preservar a estabilidade financeira” do país, considerando que seria impossível apoiar empresas e famílias em 2022 com a dívida que herdou do último governo social-democrata.
“Estamos determinados, não obstante todo o esforço que estamos a fazer para apoiar empresas e famílias, a continuar a reduzir a nossa dívida”, assinalou o líder do PS e primeiro-ministro.
António Costa assumiu o objetivo da redução da dívida pública durante uma sessão de apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) a militantes e simpatizantes socialistas, em Lisboa.
“É muito importante nestes tempos nós conseguirmos preservar a credibilidade internacional do nosso país e conseguirmos preservar a estabilidade financeira do nosso país”, defendeu.
“Como numa estafeta, cada geração leva um testemun(...)
Costa, que é o primeiro-ministro em exercício desde 2015, explicou à plateia que o ouvia no cine-teatro Capitólio que “Portugal tem uma dívida grande” e no momento atual, de aumento da inflação, “os bancos centrais aumentam significativamente as taxas de juro”. Daí a necessidade de prosseguir uma política de redução da dívida pública reduzir os encargos do Estado.
Os recursos que o Estado tem não são “desperdiçados no serviço da dívida e pagamento de juros” e podem ser canalizados para melhorar “o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública, as prestações sociais”, explicitou.
“Estas medidas de apoio social que estamos a dar… Não teríamos condições de dar se estivéssemos a pagar as taxas de juro que pagávamos quando nós chagamos ao Governo”, concluiu António Costa.