23 out, 2022 - 20:25
O Governo apresentou este domingo, ao fim do dia, as condolências pela morte de Adriano Moreira, através de uma nota de pesar publicada no portal do Governo, na qual é destacada a "sua intervenção política e cívica".
“Advogado, académico, político, pensador atento ao lugar de Portugal no mundo, às questões de Segurança e Defesa e à realidade internacional, destacou-se pela sua intervenção política e cívica, com quem a democracia se soube reconciliar”,
O executivo apresentou as condolências à família e amigos de Adriano Moreira.
Adriano Moreira morreu na manhã deste domingo, aos 100 anos, confirmou o CDS-PP, partido de que foi presidente. O ministro de Salazar durante o Estado Novo foi o político mais longevo da história da Democracia portuguesa e uma das figuras mais prestigiadas das últimas décadas.
Ex-membro do Conselho de Estado indicado pelo CDS-PP, Adriano Moreira teve um percurso académico e político dividido entre dois regimes: foi ministro do Ultramar no Estado Novo, de 1961 a 1963, e presidente do Centro Democrático e Social (CDS) em democracia, de 1986 a 1988. Foi deputado entre 1980 e 1995.