23 out, 2022 - 16:31 • Tomás Anjinho Chagas
Mota Amaral, antigo presidente do Governo Regional dos Açores, destaca a importância de Adriano Moreira, quando era ministro do Ultramar, na revogação do Estatuto do Indígena.
Em declarações à Renascença, o ex-presidente da Assembleia da República considera que o legado do antigo conselheiro de Estado vem de "antes do 25 de abril".
"Deve-se-lhe a revogação do vergonhoso Estatuto do Indígena, que mantinha uma parte da população das ex-colónias como não cidadãos portugueses, submetidos a Portugal como indígenas", explica Mota Amaral.
O antigo líder do Governo açoriano destaca a "importância"
e a "complexidade" do percurso de Adriano Moreira, que culminaram na
sua eleição como presidente do CDS, em 1986. " Nesse período, o CDS, embora com
reduzida influência política, marcava pelos princípios que defendia e Adriana
Moreira era quem os personificava", diz Mota Amaral.
O antigo presidente da assembleia da república considera ainda que Adriano Moreira é uma "é uma figura incontornável" da política portuguesa, reconhecida como tal da esquerda à direita, embora alguns possam discordar das suas posições".