26 out, 2022 - 11:00 • Manuela Pires , Cristina Nascimento
O Parlamento adiou a votação dos projetos sobre a morte medicamente assistida, em sede da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
O pedido de adiamento foi feito pela deputada do PS Joana Sá Pereira, na comissão onde seria debatido o texto de substituição que juntou as propostas do PS, Bloco, IL e PAN.
Fonte do grupo parlamentar do Partido Socialista revelou à Renascença que o adiamento da votação dos diplomas na especialidade prende-se com o facto de a direção do grupo entender que não pode haver qualquer dúvida sobre a redação final da lei da eutanásia e quer ter a certeza que o diploma está em condições para ser votado.
O PS pediu o adiamento da votação, que vai acontecer apenas em finais de novembro, depois de toda a discussão do Orçamento do Estado, para fazer uma análise minuciosa ao diploma e entende que não havia condições nesta altura para que a lei fosse votada amanhã em plenário, ao mesmo tempo que o Orçamento do Estado.
O debate e votação deste documento devia ter acontecido a semana passada, mas o Chega pediu o seu adiamento. Esta quarta-feira, foi a vez do PS fazer pedido semelhante, atirando este debate para depois de 25 de novembro.