10 nov, 2022 - 22:15 • Lusa
O PCP diz ser “é necessário” prestar “todos os esclarecimentos” e “tirar as devidas consequências” após a demissão do secretário de Estado Miguel Alves, acusado pelo Ministério Público do crime de prevaricação.
“Face à demissão do Secretário de Estado Miguel Alves, o PCP reafirma que é necessário que sejam prestados todos os esclarecimentos, que seja feito o apuramento e tiradas as devidas consequências”, defendeu o Grupo Parlamentar do PCP, numa curta nota enviada às redações.
O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Miguel Alves, apresentou hoje a sua demissão ao primeiro-ministro, que foi, entretanto, aceite por António Costa e pelo Presidente da República.
“Face à acusação deduzida pelo Ministério Público, e mesmo não tendo conhecimento dos seus termos e pressupostos, entendo não estarem reunidas as condições que permitam a minha permanência no Governo”, escreveu Miguel Alves, numa carte endereçada ao primeiro-ministro.
“Agradeço a confiança depositada em mim pelo primeiro-ministro […]. Estou de consciência tranquila, absolutamente convicto da legalidade de todas as decisões que tomei ao serviço da população de Caminha e muito empenhado em defender a minha honra no local e tempo próprio da Justiça”, completou.