01 dez, 2022 - 12:58 • Lusa
O presidente da Câmara de Lisboa considerou hoje que o 1.º de Dezembro ensinou que a “classe política tem que dar o exemplo de devoção pelo bem comum”, não podendo fechar-se “sobre si mesma” ou considerar ser “imune à crítica”.
Carlos Moedas discursou esta manhã nas comemorações do 1.º de Dezembro, na Praça dos Restauradores, em Lisboa, uma cerimónia que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, e da ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, entre outros.
“Foram várias as vezes que esta irresponsabilidade foi predominante na nossa longa história. Foram várias as vezes aquelas em que sabemos que os interesses imediatos se sobrepuseram aos interesses nacionais. Por isso é que o 1º de Dezembro é hoje tão importante”, defendeu.
Na opinião do presidente lisboeta, “a grande lição” do dia da Restauração da Independência de Portugal é que “a classe política tem que dar o exemplo de devoção pelo bem comum e de capacidade de liderança”.
“Dar o exemplo protegendo as instituições com visão e ambição. Dar o exemplo ouvindo todos”, defendeu.
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Para Carlos Moedas, deve-se “dar o exemplo no dia a dia, perto das pessoas, como tão bem o faz e de forma tão única o nosso Presidente da República”.
“A classe política não se pode fechar sobre si mesma ou crer-se imune à crítica. Tem que ouvir mesmo aqueles com quem não concorda. Tem que ouvir todos”, afirmou.
O autarca do PSD considerou que “esta presuntiva imunidade acaba apenas por descredibilizar as instituições”.
“E numa democracia moderna, onde todos somos iguais, não podemos cair na condição em que há uns que são mais iguais do que os outros”, apelou.