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Demissão de Alexandra Reis. Carlos César satisfeito por ter terminado “história indesejada e indesejável”

28 dez, 2022 - 14:48 • Rosário Silva

A demissão da secretária de Estado do Tesouro foi o ponto de partida para um balanço sobre a ação do Governo no ano que agora termina. O presidente do PS aconselha o executivo de António Costa a ter “mais atenção e proatividade” em 2023.

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O presidente do Partido Socialista (PS) mostrou esta quarta-feira satisfação por ter terminado o que diz ser “a história indesejada, e indesejável, da curta permanência de Alexandra Reis no Governo”, numa referência à demissão da secretária de Estado do Tesouro.

O desabafo foi feito na rede social Facebook, a partir de Matosinhos, numa nota que pretendeu também fazer o “balanço da ação do Governo neste final de ano”.

“A superficialidade de alguns, política e partidariamente interesseira, centrar-se-á nas contas aos incidentes”, começou por escrever o socialista, na sequência desta reflexão virtual.

Para Carlos César, “os portugueses, decerto, farão contas do que mais interessa para a sua vida e para a vida do país e lembrar-se-ão do que o Governo já fez para conter e baixar preços da energia a partir de 1 de janeiro; dos excelentes resultados, validados pelas instituições internacionais, da nossa economia, desde o crescimento do investimento empresarial ao das exportações, ao mesmo tempo que se reduziu o défice e a dívida”.

“Mais atenção e mais proatividade do Governo só lhe farão bem"

No desfiar de elogios ao amigo e primeiro-ministro, António Costa, o presidente do PS prosseguiu, referindo também o “aumento do emprego e da sua remuneração média, da redução do desemprego e da precariedade laboral; das diversas e sucessivas medidas de apoio do governo aos rendimentos das pessoas e das famílias, para atenuar os efeitos, que quase todos sentem, provocados pela inflação que nos atinge, tal como aos outros países, em consequência da pandemia e da guerra”.

Mas não é tudo. Carlos César diz que “até se reduziram alguns impostos, impediram-se aumentos nos transportes e ampliaram-se prestações sociais”.

Apesar de ter traçado um cenário de otimismo, César reconhece “que há muitas pessoas com dificuldades, muitas inércias no terreno dos serviços locais da segurança social, algumas indiferenças e muitas demoras em outros setores que não se justificam”, afirmando que o Governo “não pode ignorar e tem de retificar”.

No cálculo final, “feitas as contas”, o presidente do PS considera que “está a valer a pena a escolha que os portugueses fizeram nas últimas eleições”, e deixa um pedido ao executivo: “mais atenção e mais proatividade do Governo só lhe farão bem…e a todos nós!”.

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