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Nuno Melo pede "dissolução do Parlamento"

05 jan, 2023 - 20:58 • Ricardo Vieira

O líder do CDS defende que o primeiro-ministro não tem condições para continuar a governar após nova demissão no executivo.

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O líder do CDS-PP, Nuno Melo, considera que o primeiro-ministro “deixou de ter condições para governar o país” após mais uma demissão no Governo e pede a "dissolução do Parlamento".

A secretária de Estado da Agricultura, Carla Alves, deixou esta quinta-feira o Governo cerca de 24 horas depois de ter tomado posse, na sequência de notícias de que tem diversas contas arrestadas, na sequência de uma investigação que visa o marido, ex-presidente da Câmara de Vinhais.

Nuno Melo afirma, em comunicado, que o CDS-PP foi o primeiro partido a exigir a demissão de Carla Alves e “teve uma vez mais razão antes de todos os outros partidos”.

“O CDS-PP insiste na dissolução do Parlamento e marcação de eleições antecipadas, por colapso total da governação socialista”, defende Nuno Melo.

O líder do CDS recorda que Carla Alves apresentou a demissão poucas horas depois de o primeiro-ministro a ter defendido no Parlamento, durante o debate da moção de censura, que foi chumbada.

“Depois da defesa que o primeiro-ministro fez no Parlamento da secretária de Estado da Agricultura agora demissionária, o primeiro-ministro deixou de ter condições para governar o país. A governação caótica socialista gera uma profunda instabilidade que prejudica o funcionamento regular das instituições democráticas e o desenvolvimento do país”, critica o eurodeputado.

“Este Governo socialista está esgotado com mais este caso e com mais esta demissão. O país está sem homem ao leme e o barco está à deriva. Só a dissolução do parlamento evitará que Portugal se afunde mais a cada mês que passa”, alerta Nuno Melo.

O líder do CDS defende, por isso, que o melhor é o país avançar para eleições antecipadas. “Os portugueses merecem ser chamados a resolver esta crise política”, conclui.

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