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Costa reúne em Bruxelas com Ursula von der Leyen

19 jan, 2023 - 07:31 • Lusa

Encontro é apenas descrito como uma "reunião de trabalho".

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Ursula von der Leyen, António Costa. Foto: António Pedro Santos/EPA
Ursula von der Leyen, António Costa. Foto: António Pedro Santos/EPA
António Costa e Ursula von der Leyen. Foto: Antonio Pedro Santos/Pool/EPA
António Costa e Ursula von der Leyen. Foto: Antonio Pedro Santos/Pool/EPA

O primeiro-ministro vai reunir-se esta quinta-feira à noite com a presidente da Comissão Europeia, em Bruxelas, e no encontro deverá abordar a possibilidade de renovação do mecanismo ibérico para limitar o preço do gás para produzir eletricidade.

O encontro entre António Costa e Ursula von der Leyen é apenas descrito como uma "reunião de trabalho" e na semana passada uma porta-voz da Comissão Europeia só revelou que seria abordado "tudo o que seja relevante" para o bloco comunitário e o para o país.

Contudo, na quarta-feira o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, reuniu-se com a vice-presidente da Comissão e comissária para a Competição Margrethe Vestager, em Bruxelas, para discutir a extensão do mecanismo ibérico que limita o preço do gás adquirido para produzir eletricidade. O governante socialista foi acompanhado por Teresa Ribera, a ministra espanhola com a pasta da Energia.

Dessa reunião saiu apenas um sinal "positivo", de acordo com uma nota divulgada pelo Ministério do Ambiente, e Portugal e Espanha comprometeram-se a avançar com propostas o quanto antes.

A última vez que Costa e von der Leyen se encontraram foi na reunião do Conselho Europeu de dezembro, onde o primeiro-ministro português defendeu a renovação, a partir de maio, do mecanismo ibérico que limita o preço do gás na produção de eletricidade.

"Do nosso lado e de Espanha, sublinhámos que, independentemente da fixação deste mecanismo da correção de preço do gás, é essencialmente renovar, a partir de maio, a solução ibérica, [...] que não tem distorcido o mercado e que tem permitido às empresas portuguesas e sediadas em Portugal e Espanha -- e também à França, sempre que adquire energia na Península Ibérica -- ter sempre preços francamente mais competitivos do que são praticados no mercado internacional", disse na altura António Costa.

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