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Negociações na Educação

Reunião com professores termina sem acordo. Ministro espera que "não haja telefones quebrados"

20 jan, 2023 - 15:01 • Cristina Nascimento

Ministro João Costa passou a manhã desta sexta-feira reunido com representantes sindicais, enquanto na rua milhares de professores protestaram junto ao Ministério da Educação.

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O ministro da Educação, João Costa, diz que os sindicatos de professores reconheceram aproximação de posições e manifesta disponibilidade para continuar a negociar.

João Costa falava aos jornalistas depois de uma manhã de negociações com sindicatos. À saída dessas reuniões, quer a Fenprof, quer o STOP criticaram a falta de respostas às necessidades dos docentes e outros profissionais de educação. Entendimento diferente retirou o ministro.

“Continuamos num processo negocial em que houve um reconhecimento por parte da generalidade dos sindicatos da boa vontade e da boa-fé do Governo na aproximação a várias das suas posições”, afirmou o João Costa.

Confrontado com questões em concreto, nomeadamente a graduação ser o critério único para a colocação de professores, o ministro João Costa garante que esse é um “bom exemplo” de aproximação.

"Espero que não haja telefones quebrados na comunicação”, diz.

Questionado sobre se está de mãos atadas pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, recorda que o pacote de medidas apresentado esta semana vale 100 milhões de euros anuais e que não há recusa em investir na Educação.

Comentários
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  • Logro e companhia
    21 jan, 2023 Ministro das tangas 19:03
    O ministro não está a negociar com os Sindicatos, nem sequer com os Professores. Está a negociar é com a Opinião Pública. Só assim se entende que antes de os Sindicatos terem as propostas, já o ministro falava delas na TV. Só assim se percebe aquele discurso incendiário, a tentar virar os Pais contra os professores. Nas reuniões propriamente ditas, o ministro limita-se a propor ou o que já existe, ou truques de ilusionismo em que apresenta situações iguais ao que já existe, "embrulhadinhas" em papel com cores garridas, à espera que ninguém dê pela coisa. Descascada a cebola e desmontadas as propostas, vê-se que é o mesmo que já existe, ou que são obrigações impostas por Bruxelas que até ameaçou com multa, se não fossem aplicadas. Nada de nada, portanto. O ministro está só a jogar com cansaço, e a ver se os Pais e a Opinião Pública vira a favor dele. Mais nada. E enquanto estiver nesta atitude, ou a Greve se eterniza, ou o ministro é substituído.
  • Querias fim da greve
    21 jan, 2023 Mas não és serio para isso 13:24
    Quer ele que acabem com a greve porque "estamos a negociar e a caminho de um entendimento..." quem quer este tipo enganar? Basta tomar como exemplo a proposta dele para o "aumento" das quotas de acesso aos 5º e 7º Escalões: o que o ministro fez, foi juntar a proporção de quotas (que dizem respeito à avaliação) às vagas (necessárias à progressão). Actualmente as vagas que os professores têm são: 50% de vagas para os 'Bons' do 4.º escalão progredirem ao 5.º, e 33% para os 'Bons' do 6.º progredirem ao 7.º. E depois há os 'Muito Bons' e 'Excelentes' que são 25%. O ministério simplesmente somou os 50% do 4.º escalão para o 5.º aos 20% de 'Muito Bons' e aos 5% de 'Excelentes' e dá 75% e fez o mesmo aos 33% e dá 78%. Ou seja, é o que já existe, travestido de aumento de vagas de Acesso - Não há nenhum aumento de vagas, o que há é apenas e só, um truque de ilusionismo a ver se nos come por parvos. E como esta, há outras "pérolas" por lá escondidas.
  • Ex-professor
    20 jan, 2023 Felizmente 21:05
    Diz o chefe da claque PS no parlamento que "os professores podem contar com o grupo parlamentar do PS" e que " não vamos voltar à frase de "perdi os professores, mas ganhei a população"". Ora ora, a quem quer o Brilhante Dias ludibriar? Os professores podem contar tanto com os seus inimigos figadais que são os partido PS, como estes podem contar com os professores para votarem neles nas próximas eleições, que podem muito bem ser antes dos 4 anos de Legislatura... O Socas deu carta branca à Lurdinhas e perdeu a Maioria Absoluta. O Costa é o próximo.
  • Outro ministro
    20 jan, 2023 Precisa-se 18:52
    O ministro é tão, mas tão mentiroso, que vem com falácias que sabe perfeitamente que são grosseiras mentiras, para tentar dividir,perante uma comunicação social subserviente - 17 minutos de tempo de antena para o ministro sem qualquer contraditório, e 3 minutos de factos truncados e descontextualizados para os Sindicatos - dividir os Sindicatos em "acessiveis", "a comer na palma da minha mão" e "combativos, que é preciso isolar". A prova que não houve aproximações é que todas as greves se mantêm, alguns que chegaram tarde ponderam fazer também greve, o STOP recusou os serviços mínimos, que eram máximos, pois fora as aulas, tudo o resto estaria em completo funcionamento... Logo, de que "aproximações" fala o ministro? Por falta de espaço tiveram de ficar com as cadeiras mais juntas? Duvido que os problemas se venham a resolver com este ministro.

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