Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

IL quer ouvir ministros da Economia e da Ciência no Parlamento

07 fev, 2023 - 17:27 • Manuela Pires , Diogo Camilo

Liberais querem explicações sobre a demissão da presidente da Agência Nacional de Inovação, que se queixa de falta de orientação por parte da tutela e que orçamento para este ano ainda está por aprovar.

A+ / A-

A Iniciativa Liberal quer ouvir no Parlamento a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e o ministro da Economia, António Costa e Silva, após a demissão da presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI), Joana Mendonça.

Na carta de demissão conhecida esta terça-feira, a responsável diz “já não estarem reunidas as condições para exercer o cargo e funções”, queixando-se de falta de orientação por parte da tutela e a falta de aprovação do orçamento para este ano.

Os liberais pede, assim, explicações por considerarem que a situação tem impacto no desenvolvimento de políticas públicas de inovação, nomeadamente no PRR, no Portugal 2030 e ainda ao Sistema de Incentivos fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE).

Joana Mendonça queixa-se da “crescente dificuldade” em receber orientações da tutela e a falta de resposta ao pedido de aprovação da proposta para o Plano de Atividades e Orçamento (PAO) da ANI para 2023, "sem o qual a ANI não pode desenvolver as suas atividades de forma regular".

A ex-responsável da agência indica ainda que não teve qualquer resposta por parte da ministra Elvira Fortunato, após ter solicitado uma reunião de trabalho.

A Agência Nacional de Inovação tem o seu capital subscrito em partes iguais pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, através da FCT -- Fundação para a Ciência e a Tecnologia (50%), e pelo Ministério da Economia, através do IAPMEI (50%).

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+