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Ucrânia. Parlamento cumpre minuto de silêncio pelas vítimas

24 fev, 2023 - 10:15 • Lusa

PCP e PAN não participaram.

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Assembleia da República assinala a passagem de um ano do conflito na Ucrânia. Foto: Miguel A. Lopes/Lusa
Assembleia da República assinala a passagem de um ano do conflito na Ucrânia. Foto: Miguel A. Lopes/Lusa
Assembleia da República assinala a passagem de um ano do conflito na Ucrânia. Foto: Miguel A. Lopes/Lusa
Assembleia da República assinala a passagem de um ano do conflito na Ucrânia. Foto: Miguel A. Lopes/Lusa
Assembleia da República assinala a passagem de um ano do conflito na Ucrânia. Foto: Miguel A. Lopes/Lusa
Assembleia da República assinala a passagem de um ano do conflito na Ucrânia. Foto: Miguel A. Lopes/Lusa

A Assembleia da República cumpriu esta sexta-feira um minuto de silêncio pelas vítimas da guerra da Ucrânia, no dia em que se assinala um ano desde o início da invasão russa, sem a presença do PCP e do PAN.

No átrio dos Passos Perdidos, pelas 09h00, foi realizado o minuto de silêncio com a presença do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, e do encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Lisboa, Volodymyr Kozlov.

Na iniciativa simbólica estiveram presentes deputados de vários partidos, incluindo os líderes parlamentares do PS, Eurico Brilhante Dias, do Chega, Pedro Pinto, da Iniciativa Liberal, Rodrigo Saraiva, a coordenadora e o líder parlamentar do BE, Catarina Martins e Pedro Filipe Soares (respetivamente), do deputado único do Livre, Rui Tavares, do ex-líder parlamentar do PSD e vice presidente da Assembleia da República, Adão Silva, além de membros da Mesa e funcionários do parlamento.

Os deputados do PCP e a deputada única do PAN, Inês de Sousa Real, não estiveram na iniciativa.

Fonte oficial do gabinete de Inês de Sousa justificou à agência Lusa a ausência da deputada com o facto de os trabalhos da comissão eventual para a revisão constitucional terem terminado na quinta-feira já depois das 22h30.

Em comunicado divulgado na quinta-feira, o PCP considerou de "particular gravidade" o "posicionamento de submissão" do Governo português perante a "escalada armamentista" na Ucrânia, e defendeu ser premente que "os Estados Unidos, NATO e União Europeia cessem de instigar e alimentar a guerra".

Na nota, os comunistas consideraram que a "realidade está a demonstrar que sendo apresentada como uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia, esta é, de facto, uma guerra dos Estados Unidos da América (EUA) e da NATO com a Rússia, no quadro da estratégia de domínio hegemónico do imperialismo norte-americano" e que "a Ucrânia e o poder ali instalado são usados como instrumento dessa perigosa ação belicista, à custa do sacrifício do povo ucraniano".

Para assinalar um ano de guerra, na quinta-feira à noite a fachada da Assembleia da República ficou iluminada com as cores da bandeira da Ucrânia (azul e amarelo) e hoje, pelas 10h00, terá início um debate temático de cerca de duas horas, proposto pelo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, com intervenções do próprio, do ministro dos Negócios Estrangeiros e dos partidos.

No período de votações haverá um voto de solidariedade com a Ucrânia, proposto pelo presidente do parlamento, e pelas 14h00 Santos Silva vai participar num colóquio promovido pelo Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Ucrânia.

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