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Governo anuncia 20 mil vagas para professores nos quadros das escolas em 2024

09 mar, 2023 - 20:04 • João Malheiro

Ministro da Educação pediu aos sindicatos boa-fé nas negociações e o regresso à estabilidade. Mostrou ainda disponibilidade para iniciar novo ciclo de conversas sobre outros temas, entre os quais a contagem do tempo de carreira.

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O ministro da Educação, João Costa, anunciou que, para o concurso de 2024, vão abrir 20 mil vagas para professores nos quadros das escolas. O anúncio foi feito no fim da reunião com os sindicatos do setor, na quinta-feira.

O governante reconheceu que "as escolas precisam de estabilidade nas suas equipas docentes, e os docentes precisam de se fixar em escolas e não em regiões", tendo prometido também que "à medida que se assinalam reformas, vão ser abertas, todos os anos, lugares de quadro nas escolas".

Sobre o fim das conversações com os sindicatos respeitante ao recrutamento de professores, o ministro considerou que o Governo demonstrou "boa fé" nas negociações com os sindicatos dos professores e pediu que essa atitude seja "acompanhada da disponibilidade para retomar a estabilidade nas escolas".

De seguida, o ministro da Educação, João Costa, refere que as escolas "precisam de estabilidade, permitindo aos alunos retomar as suas aprendizagens".

"Com boa fé o Governo está disponível a começar a negociar outras matérias, nomeadamente a correção dos efeitos assimétricos na carreira, que decorre do período de congelamento", exemplificou, em conferência de imprensa.

A "correção de desigualdades na redução do tempo da monodocência, redução da burocracia e regularização da situação profissional de muitos técnicos superiores que têm contratos precários" foram outros exemplos dados pelo ministro.

A reunião entre as partes terminou sem acordo e no final desta ronda suplementar negocial, Mário Nogueira, da Fenprof, anunciou uma nova greve para 6 de junho, assegurando ainda que serão marcadas outras paralisações por distritos e às avaliações.

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  • ex-sindico
    09 mar, 2023 5 de out 22:11
    Só há uma hipótese: desafiar os serviços minimos e a requisição que os fascistas PS vão impor, e parar a 100% as escolas, evidentemente, não fazendo nem serviço nem tão pouco qualquer avaliação. A opinião pública, como diz o cata-vento mediático do Marcelo, vira-se contra os professores? E depois? Essa opinião pública foi a mesma que aplaudiu o massacre da classe docente levado a cabo pela Lurdinhas, e agora só apoia porque está a espera para fazer reivindicações iguais ou parecidas quando a luta dos professores tiver exito, ou há algum ingénuo que acredite que a opinião publica está de coração aberto ao nosso lado?

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