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"Contra o populismo". Costa avisa que PS "terá sempre uma guerra pela frente"

19 abr, 2023 - 22:38 • Lusa

Segundo o primeiro-ministro português, as comemorações dos 50 anos do PS "devem abrir novas perspetivas no horizonte, na ambição, na esperança, na convicção".

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O secretário-geral do PS, António Costa, considerou esta quarta-feira que o PS deve celebrar os seus 50 anos de existência com os olhos no futuro, advertindo que há "sempre uma guerra pela frente" e que os populismos são uma ameaça.

António Costa falava no final do jantar comemorativo dos 50 anos do PS, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, num discurso em que começou por destacar os primeiros anos da democracia portuguesa e a luta então travada pelos socialistas portugueses pela liberdade política e pela liberdade sindical.

"Portugal é do povo não é de Moscovo", declarou o atual líder socialista, recordando uma das palavras de ordem do PS em 1975, durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC).

O atual líder do PS saudou todos os anteriores secretários-gerais do PS, "de Mário Soares a António José Seguro", e realçou mudanças operadas por todos os governos socialistas, incluindo os de José Sócrates.

De todos os anteriores líderes, António Costa tinha a ouvi-lo Vítor Constâncio e Ferro Rodrigues, de quem foi, aliás, membro das suas direções no PS.

Ao longo de mais de 20 minutos, o atual secretário-geral do PS reivindicou para o seu partido mudanças na sociedade portuguesa como a permissão do divórcio para casamentos católicos, a autonomia do Ministério Público no sistema de justiça, a criação do Serviço Nacional de Saúde com António Arnaut ou a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia com Mário Soares.

"Mas não estamos aqui a celebrar os 50 anos que já passaram. Estamos aqui a recordar os 50 anos que passaram, mas, sobretudo, para alargarmos o nosso horizonte, com os olhos postos no futuro, para não termos de estar para o chão", disse, aqui citando o líder histórico dos socialistas espanhóis, Felipe González.

Segundo o primeiro-ministro português, as comemorações dos 50 anos do PS "devem abrir novas perspetivas no horizonte, na ambição, na esperança, na convicção".

"Há uma certeza que podemos ter: hoje a guerra pode ser outra, hoje temos de ter uma nova trincheira, mas vamos ter sempre uma guerra pela frente a travar", sustentou.

O líder dos socialistas assinalou que, no presente, "já não há uma ditadura que persegue" como nos tempos da fundação do seu partido, "mas há um populismo que ameaça a democracia e que se impõe combater".

"Foram eliminadas muitas desigualdades que existiam, mas as transições climáticas e digital criam novos riscos de desigualdade. E temos de dizer a todos: Não vamos deixar ninguém para trás", apontou logo a seguir.

Comentários
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  • Anastácio José Marti
    20 abr, 2023 Lisboa 09:50
    Como pode um cidadão português, EUROPEU, DEFICIENTE e licenciado,, que está há três décadas a ser impedido de se realizar profissionalmente, de ingressar na carreira de Técnico Superior e assim a ser vítima de um real homicídio profissional, acreditar em afirmações como a que o Primeiro Ministro fez no seu discurso comemorativo dos 50 anos de democracia, quando afirmou que "NINGUÉM FICARÁ PARA TRÁS"? Mais do que as palavras o que interessa a este e a todos os portugueses são os atos e estes tardam para acabar com estas atrocidades que ainda hoje existem em Portugal. Confrontado com esta realidade, já do conhecimento dos seus Ministros e Secretários de Estado que tutelam a instituição onde esta realidade se verifica, os mesmos, continuam sem nada assumirem para porem fim à mesma o que para o Primeiro Ministro é admissível, legal, moral, humano e intelectualmente honesto? Veremos o que o mesmo assumirá ou não e quando após lhe ser dado conhecimento direto desta situação para que a mesma possa um dia ter um fim menos mau para a vítima desta vergonha profissional.
  • Ze
    20 abr, 2023 Paris 05:25
    Deveria se ocupar mais com os grandes erros do seu partido e amigos, o fundador da corrupção me fez entrar e me fez sair. Tudo começou bem para ir em frente. mas depressa virou a uma esquerda, corrupta com apoio de todos os corruptos, transformaram a forma de ditar na forma de dominar, este Portugal que os portugueses amam. Tornou se num país de compadrios corruptos e clientelismo onde a justiça protege os latifundiários. Nao há lugar para gente séria Lembram se MANUEL MONTEIRO queria acabar com as mordias dos politicos. Deputados etc. Caiu e morreu. PASSOS COELHO queria fazer o mesmo acabar com as mordumias abusivas dos politicos, instaurados por eles mesmos em benefico proprio. Aquele que c a g a v a para o segredo de justiça foi o primeiro a discordar e até foi medalhado. PASSOS também caiu, foi o preço por ser um governante com olhos postos no futuro de Portugal. Tuda esta intentona PS e seus compadre. Provucou um abandono às mesas de voto. E hoje vamos pagar tudo isso. OS RICOS DERAM NOS DINHEIRO PARA AJUDAR A PROGREDIR. COMO NAO SOBEMOS GASTAR. CONTINUAMOS A PEDIR.

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