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Professores. Tempo de serviço vai ser aprovado em Conselho de Ministros

17 mai, 2023 - 13:10 • Lusa

Anúncio foi feito esta quarta-feira pelo ministro da Educação. Medida abrange "no mínimo 60 mil professores".

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O ministro da Educação anunciou esta quarta-feira que o diploma que visa corrigir as assimetrias do congelamento da carreira docente será aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros, uma medida que abrange "no mínimo 60 mil professores".

"Consideramos estarem reunidas as condições para aprovar amanhã em Conselho de Ministros o decreto-lei", anunciou hoje João Costa, em conferência de imprensa realizada dois dias após a reunião negocial complementar entre Ministério e sindicatos de professores, que terminou sem acordo.

O diploma do Governo para corrigir assimetrias decorrentes do congelamento da carreira dos professores prevê um conjunto de medidas que permitem acelerar a progressão dos docentes que trabalharam durante os dois períodos de congelamento, entre 2005 e 2017.

João Costa recordou que em causa estão ainda os efeitos do congelamento das carreiras que ocorreu durante o período da Troika, que foi entretanto parcialmente recuperado. .

"Há na carreira docente uma progressão até superior a outras carreiras", acrescentou o ministro.

O diploma prevê que os professores recuperem o tempo em que ficaram a aguardar vaga nos 4.º e 6.º escalões a partir do ano de descongelamento (2018), que fiquem isentos de vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, além da redução de um ano na duração do escalão para aqueles que também ficaram à espera de vaga, mas já estão acima do 6.º escalão.

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  • Ex-professor
    17 mai, 2023 Felizmente 14:42
    Isto não é nada. É para 13 000 professores e não para 60 000 como o Sonso diz, e fica muito aquém da recuperação de tempo pretendida o que vai ter reflexo direto tanto em múltiplas ultrapassagens como em Reformas. Mais uma imposição do ME perante os "excursionistas da EN 2" (Fenprof) e os promotores de Acampamentos (STOP) que em vez de se unirem e pararem escolas, avaliações e exames, brincam às excursões e ao campismo. E há quem pague quotas para isto.
  • Ex-professor
    17 mai, 2023 Felizmente 14:42
    Isto não é nada. É para 13 000 professores e não para 60 000 como o Sonso diz, e fica muito aquém da recuperação de tempo pretendida o que vai ter reflexo direto tanto em múltiplas ultrapassagens como em Reformas. Mais uma imposição do ME perante os "excursionistas da EN 2" (Fenprof) e os promotores de Acampamentos (STOP) que em vez de se unirem e pararem escolas, avaliações e exames, brincam às excursões e ao campismo. E há quem pague quotas para isto.

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