Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

João Galamba: Privatizações passadas da TAP “foram remendos com parceiros pouco fiáveis”

18 mai, 2023 - 18:35 • Lusa

Ministro das Infraestruturas presta esclarecimentos na comissão parlamentar de inquérito.

A+ / A-

O ministro das Infraestruturas considerou hoje que as privatizações passadas da TAP, tentadas e uma concretizada, “foram remendos com parceiros pouco fiáveis” com modelos de negócio pouco sustentáveis, sublinhando que o decreto-lei para a próxima abertura de capital permitirá diferentes opções.

“As privatizações passadas e várias tentativas, de facto, no nosso entendimento foram remendos com parceiros pouco fiáveis, com modelos de negócios pouco sustentáveis e, de facto, concordo com o senhor deputado [Bruno Dias, PCP], de que as múltiplas experiências passadas, tentadas e uma em concreto concretizada e depois alterada não são de facto exemplos de processo”, afirmou João Galamba, na comissão parlamentar de inquérito à TAP.

O ministro acrescentou que o modelo para a próxima abertura de capital não está ainda definido, o que acontecerá na publicação do decreto-lei, que será “suficientemente aberto” para permitir várias opções.

“O senhor primeiro-ministro já disse publicamente que o Estado português deseja manter uma participação na TAP. A preocupação do Governo é e tem sido sempre em toda a nossa atuação, em particular na minha, […] tem sido defender a TAP, defender a sustentabilidade futura da TAP”, sublinhou.

João Galamba reiterou que há um conjunto de interesses públicos que o Governo tem de salvaguardar na privatização, como a manutenção do ‘hub’, a capacidade que a TAP tem de servir as comunidades emigrantes e a relação da companhia aérea com o tecido económico português.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+