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JMJ. Ministro respeita protestos das polícias, mas acredita no seu patriotismo

04 jun, 2023 - 16:43 • Lusa

O governante mostrou-se tranquilo, referindo que os sindicatos aproveitam estes momentos para chamar a atenção para assuntos que os preocupam.

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O ministro da Administração Interna afirmou este domingo respeitar os protestos admitidos pelas forças de segurança durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), mas acredita que estas não deixarão ficar mal o país.

"Quero dizer que tenho das forças de segurança, da PSP e da GNR, o exemplo de grande patriotismo, são mesmo patriotas, e os nossos polícias e os nossos guardas não deixarão ficar mal o país, isso é aquilo que eu sei de fonte segura", afirmou hoje José Luís Carneiro em Guimarães, no distrito de Braga, em declarações à RTP.

O governante mostrou-se tranquilo, referindo que os sindicatos aproveitam estes momentos para chamar a atenção para assuntos que os preocupam.

Os chefes da Polícia de Segurança Pública (PSP) ponderam uma "paragem de atividade" durante a JMJ caso a tutela não responda às suas reivindicações, disse à Lusa, no sábado, o presidente do sindicato que os representa.

Anteriormente, já as organizações representativas das forças de segurança haviam anunciado "ações de luta fora do normal" durante a JMJ para pressionar o Governo a aceitar as reivindicações feitas, nomeadamente aumento de vencimentos, descontos para subsistemas de saúde e condições de serviço.

José Luís Carneiro avançou que "muito em breve" a secretária de Estado da Administração Interna voltará a reunir-se com todos os sindicatos para prosseguir o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em algumas áreas.

"Há um esforço que tem vindo a ser feito, mas sabemos que há aspetos ainda a melhorar porque alguns casos são assuntos com 12, 15, 20 e até 30 anos e não é possível resolvê-los todos de uma vez só", sublinhou.

Sobre as reivindicações de sindicatos e associações dos profissionais das forças de segurança, o governante respondeu que estes terão um aumento nos vencimentos e que estão a ser feitos investimentos, por exemplo, no alojamento.

De acordo com o ministro, a Direção Nacional da PSP irá garantir tudo o que será essencial para que os polícias que irão estar na JMJ, que decorre em agosto, em Lisboa, possam contribuir para um "momento alto" no país.

Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a edição deste ano da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 1 e 6 de agosto, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

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  • Cidadao
    04 jun, 2023 Lisboa 19:07
    Normalmente, quando se apela a "patriotismos" e "profissionalismos" é sinal de 2 coisas: 1º não se tenciona ceder nas negociações mas como se necessita das pessoas, usa-se a tática de "com papas e bolos se enganam os tolos", neste caso elogios, apelos, e vagas promessas de uma negociação ,que se quisessem que ocorresse, já tinha tido lugar. 2º Recambiar para as calendas gregas uma negociação mais séria, que será abandonada sob falsos pretextos, quando o evento em questão terminar, e as pessoas deixarem de ser necessárias. Abram os olhos...

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