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António Costa indisponível para cargos europeus

26 jun, 2023 - 09:36 • Olímpia Mairos

Líder do PS garante que não porá em causa a estabilidade que “tão dificilmente” conquistou. Costa continua a ser apontado a cargos europeus, na nova hierarquia de poder da União Europeia, após as eleições de 9 de junho de 2024.

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António Costa não está disponível para cargos na União Europeia, nem antes nem depois das eleições europeias.

Em declarações ao jornal Público, na reação à notícia de que Bruxelas vai pressionar o primeiro-ministro português a ir para o Conselho Europeu, António Costa garantiu que não porá em causa a estabilidade que conquistou.

“Eu sou o garante da estabilidade. Já expliquei a todos que não aceitarei uma missão que ponha em causa a estabilidade em Portugal. Alguma vez eu poria em causa a estabilidade que tão dificilmente conquistei?”, disse Costa à publicação.

Já na última noite, na abertura das jornadas parlamentares do PS, na Madeira, Costa tinha reafirmado o compromisso de levar a legislatura até ao fim.

“Quando vamos a eleições apresentamos um programa, um programa para um mandato completo, um programa para quatro anos. E esse programa é o nosso compromisso. E o nosso dever é, naturalmente, cumprir com aquilo que nos comprometemos com cada uma e com cada um dos portugueses, assegurou António Costa.

Segundo o jornal Público, a indisponibilidade do primeiro-ministro para ocupar cargos europeus assenta na sua preocupação em não criar crises políticas em Portugal, mas também em realizar os objetivos a que se propõe, nomeadamente a estabilização orçamental portuguesa.

António Costa quer também o PS a vencer novamente as legislativas, que estão previstas para daqui a aproximadamente três anos, e estará mesmo disponível para vir a ser de novo candidato à chefia do Governo e cumprir mais um mandato.

A hipótese de António Costa vir a ocupar cargos europeus, na nova hierarquia de poder da União Europeia, após as eleições de 9 de junho de 2024, voltou a ser falada na sexta-feira. Em Bruxelas, uns apontavam o primeiro-ministro português ao cargo de presidente do Conselho Europeu e outros ao cardo de Alto Representante da União Europeia.

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  • Anastácio José Marti
    26 jun, 2023 Lisboa 14:34
    Num país onde paira a instabilidade permanente, veja-se quantos crimes são cometidos por dia que se conheçam, fora sos que não vêm a público, num país onde a Justiça é inoperante e não funciona, uma Administração Pública totalmente politizada com serviços de fachada, quando mais de metade da população a ser empurrada para a pobreza e miséria com aumentos anuais abaixo da inflação, ano após ano, como pode alguém responsável afirmar ser o garante da estabilidade num país que assim finge funcionar, onde a riqueza criada nunca foi equitativamente distribuída, o que se verifica desde que existam aumentos com base na percentagem,.onde quem ganha muito muito leva e quem ganha pouco pouco ou nada leva aumentando assim as disparidades entre ricos e pobres, para onde caminha um país e um povo assim ficticiamente governado?
  • José J C Cruz Pinto
    26 jun, 2023 ÍLHAVO 11:50
    Estão todos os "ratos" políticos a roer as próprias unhas para que António Costa não cumpra a promessa e vá para a Europa - daí a insistência no tema, ... ou alguém tem dúvidas? Devem até ter pedido ajuda aos "fazedores de opinião" de Bruxelas, a muita imprensa e não poucos comentadores. E há agora um que sugeriu que seja afinal o próprio António Costa a "promover-se", ... para que todos pareçam querer que ele vá, mas depois não ir, ... porque isso aparentaria ser "fino e bonito". É tanta a vontade que ele vá que, quer vá quer fique, o melhor é ir já garantido que se mancha a imagem! Será "cão" se for, ... mas porventura ainda mais "cão" se ficar. [Mas, não indo, irão roer-se a eles próprios, ... o que será um alívio.]

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