25 jul, 2023 - 11:25 • Lusa
O primeiro-ministro inicia esta terça-feira a sua primeira visita oficial a Timor-Leste. Esta é igualmente a primeira vez que um chefe de Governo estrangeiro se desloca a Dili desde a tomada de posse do novo executivo timorense, a 1 de julho.
Na agenda de António Costa, além dos encontros com as mais importantes figuras do Estado, destaque para a visita, no segundo e último dia em Timor-Leste, ao cemitério de Santa Cruz, local onde ocorreu o massacre de 12 de novembro de 1991, durante a ocupação indonésia, e onde morreram mais de 300 timorenses.
Na agenda de hoje, destaque para os encontros com duas figuras históricas do país: o Presidente, José Ramos-Horta, e o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
A presença no Parlamento Nacional, atualmente presidido por Fernanda Lay, a primeira mulher a ocupar o cargo em Timor-Leste, está marcada para quarta-feira, o último dia da visita oficial ao país de 1,3 milhões de habitantes, que ocupa o 140.º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas.
A agenda do primeiro-ministro português contempla ainda visitas a instituições educativas, como a Escola Portuguesa de Díli, a inauguração das novas instalações do Centro de Língua Portuguesa na Universidade Nacional Timor Lorosa"e e ao Centro Cultural Português, bem como ao Centro Juvenil Padre António Veira e ao Externato São José.
A acompanhar António Costa está também o ministro dos Negócios Estrangeiros, que iniciou na segunda-feira uma visita oficial ao sudeste asiático, com passagem pela Indonésia, Timor-Leste e Filipinas para discutir a intensificação das relações económicas.
Após encontros com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Indonésia e de Timor-Leste, João Gomes Cravinho tem agendada para quinta-feira uma reunião com o ministro da Energia filipino, Rafael Lotilla.
No dia seguinte, o governante português será recebido pelo homólogo filipino, Enrique Manalo, para debater o papel das Filipinas como coordenador das relações entre a União Europeia e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), naquela que será a primeira vez que um chefe da diplomacia portuguesa se desloca àquele país para uma visita bilateral, com as questões económicas e o potencial de cooperação nas energias renováveis em destaque.