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Carreira dos professores

Veto de Marcelo. Ministério da Educação diz que está a "ler o documento"

26 jul, 2023 - 19:28 • João Pedro Quesado

O Presidente da República considera que o decreto do Governo criar disparidades entre o continente e as regiões, assim como entre professores de diferentes idades. Para a oposição, é um atestado de incompetência.

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O Ministério da Educação está a analisar o veto do Presidente da República ao decreto do Governo acerca da progressão na carreira de educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário. A decisão de Marcelo Rebelo de Sousa foi anunciada esta quarta-feira.

Em resposta à Renascença, a tutela declara que está a "ler o documento" em que o chefe de Estado aponta o dedo à "frustração da esperança dos professores ao encerrar definitivamente o processo” de progressões, assim como à "disparidade de tratamento entre o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira”.

Marcelo Rebelo de Sousa considera central a reivindicação da recuperação do tempo de serviço suspenso, "sacrificado pelas crises económicas vividas ao logo de muitos anos e muitos Governos”, e declara que a decisão do executivo de António Costa criava "novas desigualdades" entre docentes.

Luís Montenegro, líder do PSD, classificou o veto como um atestado da incompetência do Governo, incapaz de "dar uma solução credível, plausível, fundamental a este assunto".

Também o Bloco de Esquerda considerou que o ministro da Educação, João Costa, "chumbou bem" no exame de Marcelo. Pedro Filipe Soares, líder parlamentar, acusou o Governo de preferir criar "uma guerra com os professores, de forma completamente absurda”.

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