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Christine Ourmières Widener

Governo diz-se "muito confortável" com despedimento da ex-CEO da TAP

07 set, 2023 - 13:47 • Lusa

“O Governo tomou uma decisão com base num relatório que é absolutamente inequívoco e por isso estamos muito confortáveis com a decisão tomada.”

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A ministra da Presidência afirmou esta quinta-feira que o Governo está "muito confortável" com o despedimento da ex-presidente executiva da TAP, Christine Ourmières Widener, defendendo que o relatório que sustentou a decisão era inequívoco.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, falava hoje no briefing após o Conselho de Ministros, quando foi questionada sobre a entrada do processo em tribunal pela antiga CEO da TAP, que exige 5,9 milhões de euros.

“O Governo tomou uma decisão com base num relatório que é absolutamente inequívoco e por isso estamos muito confortáveis com a decisão tomada”, disse.

Em causa está a exoneração por justa causa de Christine Ourmières-Widener e do presidente do conselho de administração ("chairman"), Manuel Beja, anunciada a 06 de março em conferência de imprensa pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, após uma investigação da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) sobre a indemnização de 500 mil euros paga pela TAP a Alexandra Reis.

A governante sublinhou que o executivo “na altura tomou a decisão com base num relatório da Inspeção-Geral das Finanças (IGF)”, que considerou que “era suficientemente sólido”.

“Quanto ao tema de decisões tomadas fora do enquadramento que deveriam ter sido tomadas, mantém naturalmente a sua decisão. Quanto ao resto, todos temos o direito de nos defender e decidirmos todos os processos que queiramos decidir”, disse.

A agência Lusa confirmou no portal Citius que a ex-presidente executiva da TAP deu entrada na terça-feira com o processo cível contra a empresa, exigindo 5.943.196,16 euros, tendo a ação a ação dos advogados de Christine Ourmières-Widener sido distribuída na quarta-feira ao juiz 3 do Juízo Central Cível de Lisboa, apontando como réus as empresas TAP SGPS e a TAP S.A.

Contactada pela Lusa, a advogada da antiga presidente executiva, Inês Arruda, reiterou a informação disponibilizada no Citius, evitando, por agora, fazer mais comentários: “Confirmo que foi dada entrada a ação contra a TAP e que o valor da ação é esse [5,9 milhões de euros]”.

A Lusa pediu um comentário à TAP e aos ministérios das Infraestruturas e das Finanças. O ministério das Finanças, liderado por Fernando Medina, já respondeu que não vai comentar e aguarda resposta da companhia aérea.

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  • ze
    07 set, 2023 aldeia 15:42
    Concerteza que está muito confortável, são os contribuintes que no fim irão pagar a choruda indemnização de 6 milhões de euros......

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