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Marcelo pede que Governo coloque "rapidamente" professores em falta

12 set, 2023 - 19:00 • João Pedro Quesado

Presidente da República recomendou diálogo entre investigadores, universidades e Estado para chegar a acordo sobre o estatuto dos investigadores.

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Marcelo Rebelo de Sousa pediu agilidade ao Governo na colocação dos professores em falta. À saída da cerimónia de abertura do ano académico na Universidade de Lisboa, o chefe de Estado disse que "continuar o diálogo" é "o caminho que tem que ser feito" para resolver as disputas na Educação.

No dia em que começou o ano letivo e 80 mil alunos estão sem professor a pelo menos uma disciplina, o Presidente da República declarou que "é preciso" que a "instabilidade" dos horários sem professor atribuído "seja resolvida rapidamente", e rematou que acha é isso "que vai acontecer".

Marcelo abordou depois a necessidade de entendimento "entre responsáveis educativos e professores", apontando o diálogo como "o caminho que tem que ser feito". "Não há outro caminho", rematou.

O diálogo entre "investigadores, os professores, os gestores das universidades e o Estado" também foi o caminho apontado pelo Presidente da República para o diferendo sobre o estatuto dos investigadores.

O chefe de Estado defendeu a necessidade de os jovens que se formam "tenham saídas profissionais à medida daquilo que é o seu sonho", e espera para ver como se concretiza a contratação de milhares de profissionais "à saída da sua formação" anunciada pelo Governo.

Comentários
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  • Digo
    13 set, 2023 Eu 09:33
    Não se pode "colocar" o que não existe. E o que não existe, são professores. Pode-se voltar aos anos 80 e por licenciados sem preparação para serem professores a lecionar e em caso de emergência tentar "importar" maciçamente professores do Brasil ou de Cuba e até por gente com o 12º ano a dar aulas. Mas isso é tapar o Sol com a peneira. Já se viu que o governo PS não dá a volta a isto e então, uma solução é remover o governo PS do Poder...
  • Mário Rodrigues
    12 set, 2023 Leiria 18:55
    Agora talvez já seja tarde resolver os problemas. Atingiu-se um ponto de não retorno na destruição da escola pública. Primeiro urge afastar estes incapazes e loucos da governação. Depois, não sei se algum governo conseguirá suprimir os efeitos de uma tão deletéria política!...

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